O tremor de Japom é o quinto maior dos últimos sessenta anos, desde que existem mediçons fiáveis. Estám por diante um de 1960 em Chile (9'5 na escala Richter); outro de 1962 em Alaska (9'2); e o de 2004 em Indonésia, que provocou o terrível tsunami no Índico (9'1); e outro mais ainda que houvo em 1952 em Sibéria (9'0). O da sexta-feira marcaou também um 9'0, segundo as últimas mediçons; é o novo recorde nipom do século. Porém se houver um campionato do mundo dos terramotos nom teria passado de quartos de final, e isso se apenas contamos os terramotos recentes. Nunca saberemos, por exemplo, como de forte foi esse terramoto que destruiu a vizinha Lisboa em 1755. O de Japom foi umha tragédia humana. Porém, em termos geológicos, é umha nota a pé de página na história da Terra; entra dentro da normalidade sísmica do planeta.
Coném conhecer estes dados porque con eles desmonta-se umha das mentiras mais repetida polo lobby nuclear nestes dias: as centrais nucleares som seguras porque “só falhárom na pior das catástrofes possíveis”. E nom: o que se passou em Japom nom é a pior das catástrofes, mas só um desses superterramotos que se dam no mundo cada dez ou doze anos.
O que está sucedendo estes dias na central de Kukushima demonstra que a frase "segurança nuclear" é um grande oxímoron, umha contradiçom nos termos. Os terramotos sucedem, igual que os erros humanos. É demasiado pedir que umha central levantada em zona sísmica e com umha vida prevista de 40 anos esteja desenhada a prova de terramotos? Por acaso era também inesperado que após o seísmo pudesse chegar um "tsunami", essa palavra japonesa?
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