Talvez o melhor resumo da
passada jornada eleitoral na Galiza seja verificar mais uma vez a
irresponsabilidade das direções políticas da esquerda galega, que
celebraram este resultado em todos os casos como uma vitória, quando
apenas Podemos tem algo a celebrar ao converter-se na expressão política do 15-m em todo o Estado. A continuação faremos uma
análise que inclui ao final uma série de gráficos e dados para que
o leitor poda fazer a sua própria análise e corroborar se a
leitura que aqui se faz é acertada ou não.
1.-
Golpe ao bipartidismo
na Galiza?
No conjunto do Estado houve uma
clara queda do bipartidismo, embora deve ser matizada pela alta
abstenção. O descalabro do PSOE, em clara pasokização,
forçou a saída de Alfredo Pérez Rubalcaba da direção do PSOE e
os dois grandes partidos sistémicos da II
Restauração bourbónica ficaram por primeira vez por baixo de 50%
de apoios (frente 66'40% das anteriores europeias), embora a situação
mude se se lhe engadem os apoios doutras forças de direita e extrema
direita e se atendemos à abstenção.
Também o bipartidismo tem margem, a começar pelo asédio a Podemos principal alternativa de governo neste momento no Estado, embora
tira-se menos deputados do que IU. Um assédio que sofreram já com
anterioridade AGE e BNG na Galiza.
Aliás,
na Galiza o bipartidismo
resiste melhor do que no conjunto do Estado espanhol: por uma parte o
PP é o partido mais prejudicado pela abstenção, mas não despregou
toda a sua maquinária eleitoral –especialmente no rural e nas
vilas– e, igualmente
grave, PSOE recupera
apoios e percentagem de voto a diferença do conjunto do Estado.
Se cotejamos os dados de abstenção entre autonomias governadas pelo PP ou não, interior e costa na Galiza ou rural e urbano fica às claras que boa parte dos votos que perde o PP ficam na abstenção e não vão a outras opções e que esta, embora afete a todas as forças, se concentra em maior medida no tradicional votante do PP.
O
PP segue a ser a força mais votada na Galiza (35'16%),
como desde 1989, mas os 354.743 votos são o seu pior resultado da história, nunca
baixaram dos 500.000 votos. Assim
as coisas, o PP perde 220.000 votos em comparação com as europeias
de 2009 e mais de 100.000
votos a respeito das eleições nacionais de 2009, quando Feijoo se
convertera em presidente da Junta.
O
PSOE perde 184.000 votos a respeito das europeias de 2009 e obtém o
pior resultado também desde 1989, embora se mantenha inopinadamente
como segunda força, mas
que permitiu que Besteiro e Pepe Blanco celebraram os resultados em
sendas cenas buñuelescas.
A
ilusão ótica que permite ao PSOE manter ainda o seu segundo posto é
a divisão do eleitorado de AGE nas passadas eleições galegas.
2.-
Alternativa Galega de Esquerdas em Europa: celebramos a fragmentação
do eleitorado de AGE?
A percentagem de voto de AGEE
na Galiza é semelhante à de IU noutras comunidades autónomas e, em
geral, a Galiza comportou-se eleitoralmente como o resto do Estado
em todos os eidos: maior abstenção onde governa o PP, irrupção de
Podemos parelha a IU... Não houve uma maior participação como nos
territórios onde a questão nacional é chave (Euskadi, Catalunya e
Nafarroa) nem um aumento significativo do voto soberanista como sim
aconteceu nos casos de EH Bildu e ERC. É difícil não ver um retrocesso da consciência nacional deste país e do campo nacionalista em geral o que nos deveria fazer reflexionar a todos os aderentes da esquerda galega, independentemente do espaço em que militemos.
Cumpre assinalar igualmente que
AGE, sobretudo nas contornas urbanas e semi-urbanas que foi onde
teve mais pulo nas eleições ao parlamento galego, perde força e
que Anova perdeu boa parte do eleitorado desse espaço de rutura
e orfandade da esquerda que queria recuperar. Já que logo, a
integração em IU –percebida por boa parte do nosso eleitorado
como mais uma força sistémica– não supus um plus, não se
conseguiu dar o sorpasso ao PSOE (que sim se dera nalgumas
cidades já naquela altura) e demonstra a enorme falácia dos 200.000
votos para converter uma fronte ampla e dialética (AGE) numa fórmula
fixa integrando-nos na Izquierda Plural (AGEE). A soma de
Podemos e AGEE dá uma soma semelhante aos 200.000 votos daquele
então e sim teria permitido dar o sorpasso ao
PSOE e que era uma aposta dos que defendiamos uma frente ampla
diferente à integração em IU. Lembremos o que dizia
Xosé Manuel Beiras quando dava o seu apoio à opção 1 no referendo
interno de Anova:
a
conexión/re-conexión entre forzas polìticas e
plataformas/movementos cívicos, nos diversos eidos dese mesmo ámbito
estatal, segue a ser, con poucas excepcións, un mero desideratum.
Mesmo algún movemento recentemente emerxente (como 'Podemos') é,
para min, unha incógnita, tanto na sua índole canto no rol que
pretenda ter e nos compromisos, e condicións dos mesmo, que esteña
disposto a suscreber con algunhas forzas políticas.
Porém, AGE é a força que mais
baixa ao perder 24'47% de apoios, frente aos 21'86% que perde o BNG e
um PSOE que sobe em percentagem de voto. Na cidade da Crunha a
situação ainda é pior: AGE deixa de ser a segunda força para
ficar por trás de Podemos. Assim AGE passa de 200.828 votos nas
eleições galegas (13'90%) a 105.605 (10'52%) com uma descida de
votos de 47'41% e em percentagem de voto de 24'47%.
A pesar da excelente notícia de
situarmos a Lídia Senra na euro-câmara os resultados na Galiza
não são determinantes para que Anova atingira representação
(nº 5 na listagem de La Izquierda Plural),
dependendo do resultado de IU no conjunto do Reino de Espanha.
Integrar-se em IU não se
justifica com 0'6% de deputada quando a configuração da frente
ampla poderia ter sido outra: Anova, Podemos, Compromís, Equo,
Chunta Aragonesista...
Anova tinha como alvo representar um espaço órfão de representação
e advogar pela frente ampla como expressão política e social na
defesa da maioria social agredida sendo a superação do PSOE uma
realidade ao alcance. Longe de conseguir isso perdeu a metade dos
votos, fundamentalmente em favor de Podemos, pois uma parte do
eleitorado vê a IU como mais uma força do sistema na Galiza e no
conjunto do Estado e não como uma força de rutura ou
em consonância com o espaço político criado pelo 15-m.
Uma frente ampla de verdade e
não uma integração teria permitido a nível Estado uma derrota sem
paliativos do bipartidismo e uma mobilização maior dos votantes da
esquerda e do espaço de rutura da sociedade civil mais viçosa do
Estado.
3.- BNG: a orquestra do Titanic segue a tocar
O
BNG ficou 30.000 votos por cima do seu pior registo (Estatais de
1989) e perdeu 24.000 votos a respeito das anteriores europeias. O
triunfalismo da sua direção, que causou mal-estar em grande parte
dos seus votantes, dava a imagem da orquestra do Titanic, embora Ana
Miranda mantenha o seu escano em Europa por mor dos apoios recebidos
por EH Bildu.
Contudo, o triunfalismo da
direção do BNG pode responder a que seus prognósticos eram ainda
piores, a pesar de que o BNG hoje já é a quinta força na Galiza
superado por Podemos e nas cidades, excetuando Ponte Vedra, fica
reduzido ao mínimo se bem é certo que semelha que tucou fundo - sempre e quando não se exclua duma frente ampla que sim englobe às restantes forças à esquerda do PSOE-.
Se
as bases não obrigam a mudar o rumo à direção do BNG
paira uma grave ameaça de descomposição
da base social mais importante do campo nacionalista
o que não é uma boa notícia para ninguém que apoie a emancipação
social e nacional do povo galego. As
direções políticas irresponsáveis do campo nacionalista (e as e os militantes irresponsáveis que as sustentamos) têm que
entender que:
a)
a expressão eleitoral apenas pode
entender-se como uma ferramenta, uma caixa de ressonância, do poder
social em ação onde se erguem as alternativas reais frente a umas
instituições apodrecidas e ao serviço do aparato de Estado
(propriedade da oligarquia do capitalismo de amiguinhos do Reino de
Espanha);
b)
Galiza precisa, seja como for, situar a
questão nacional no contexto de quebra democrática e podridão
da II Restauração bourbónica
e isso apenas se consegue sendo
alternativa real para o conjunto da esquerda social da nossa nação
(soberanista ou não), possibilitando
que o campo nacionalista conecte com o conjunto do espaço de rutura
e as capas órfãs de representação para o que cumpre apostar pela
frente ampla inclusiva e não por fórmulas fixas excluintes, seja
quem for o parceiro;
c)
o campo soberanista
(nacionalista / galeguista / independentista ou como se lhe quiser
chamar) deve abandonar a doutrina dos
dois mundos (nacionalista/espanholista), em
que está instalado o BNG, e
advogar por uma frente ampla que unifique a todo o espaço ruturista e que tão pouco passa pela entrega entusiasta a IU qualificando o resto do campo nacionalista como "chovinista".
Sem o BNG (ao menos a sua base social), Anova terá muito difícil por sim própria reverter a já
clara perda da hegemonia da esquerda galega entre a mocidade e pôr a
questão nacional à mesma altura do que a questão social (pois
no mundo real são inseparáveis e não se podem solventar as
problemáticas sociais, económicas, culturais... sem termos
soberania como povo), algo com nefastas consequências para o
horizonte estratégico partilhado pelo conjunto do campo
nacionalista e para o povo trabalhador gaelgo. O que está em jogo
é a expressão política de todo o campo nacionalista e a sua
sobrevivência e reprodução não que partido ou família leva razão. (2)
4.- O
fenómeno
Podemos: apenas Yes
we can à
espanhola ou espaço órfão de representação e fator chave para a síntese necessária entre a esquerda clássica e as novas conceções da esquerda para avançarmos no século XXI?
O
fenómeno Podemos desbordou as previsões de todas as direções
políticas da esquerda galega (e também de IU), mas não fomos
poucas as vozes (desde posições muito diferentes e com adesão entusiasta ou desde uma posição crítica) que dizíamos que Podemos seria às europeias o que
AGE às galegas. Assim foi e assim se demonstra
a enorme importância das redes sociais e dos mass
media
no voto
–mais na esquerda do que na direita– para bem e para mal. Podemos
criticar o emprego da foto do seu líder como logo, a sua nula
implantação territorial na Galiza, a sua ambígua aposta pelo
galego, a sua retórica keynesiana, a sua estética pós-moderna (há
para todos os gostos)... mas conseguiu conectar com um eleitorado ao
que não chega a esquerda tradicional, segmento fundamental para a
rutura e para emancipação nacional, e com o que sim conectara AGE
nas eleições galegas.
Embora,
pela experiência, estes processos-lostrego rematem por criar fundas
fendas internas, a
irrupção do oportunismo e o eleitoralismo,
profundos ataques externos e,
ao cabo, políticas não substancialmente diferentes nas instituições
que produzem um desencanto que alimenta a confussão, a impostura, a desorientação e, ao cabo, a extrema direita ou o
mantimento do status
quo;
o
certo é que
a
esquerda mais
“clássica” tem
muito que achegar a novas fórmulas políticas, mas
também muito do que apreender e deve tratar estas fórmulas em
igualdade de condições para possibilitar a melhor síntese possível
para a esquerda do século XXI (ontem
a vanguarda foi ontem o POUM e hoje são as CUP):
tenham razão os clássicos
ou os pós-modernos
sem frente ampla não haverá sucesso possível nem segundas
oportunidades. A questão deve redimir-se, já que logo, através do
debate e a honestidade intelectual e da pressão das bases de todo o
campo nacionalista, superando o confronto
Anova-BNG que lembram ao KPD e à SPD da República de Weimar.
Podemos,
com escassos meses de vida, iguala praticamente a uma AGE que perde
metade do seu eleitorado em tempo recorde e recolhe o modelo e
discurso fresco e bem sucedido de AGE em 2012.
O
eleitorado de Podemos, também na Galiza, baptiza-se politicamente no
15-m, desconfia radicalmente das forças políticas tradicionais da
esquerda (também de
Izquierda Unida) e
criou-se num contexto, a
partir da segunda metade da década de 90 (segundo
o BNG ia atingindo maior representação institucional embora perdera
apoios nas urnas)
em que o campo
nacionalista punha o acento no eleitoral e não no trabalho na
sociedade civil, que na
Galiza segue a estar muito atomizada e ser muito débil. As
consequências daquele abandono foi a desconexão com amplas capas
dinâmicas e jovens das contornas urbanas, maioritariamente falantes
de castelhano e com escasso ou nulo contacto com o campo
nacionalista. A doutrina
dos dois mundos do BNG resultou desastrosas e põe ao nacionalismo na
situação mais difícil da sua história, o que exige que as bases
do campo nacionalista
(fundamentalmente Anova e BNG mas nem só) obriguem
a retificar às suas irresponsáveis direções políticas, também as que às que tratam ao BNG de jeito análogo a como a doutrina do "social-fascismo" tratava à social-democracia na década de trinta. (3)
Já
que logo, por primeira vez
em décadas a esquerda galega corre sério risco de deixar de ser
hegemónica, particularmente entre a mocidade galega,
e a militância moça no campo nacionalista é cada vez mais exígua.
5.-
Hoje
mais do que nunca FRENTE AMPLA
Para
derrotar o bipartidismo na Galiza faz-se patente a necessidade duma
alternativa ilusionante e credível, uma frente ampla à margem das
forças sistémicas
que some aos apoios atuais os de boa parte da abstenção, do voto do
PSOE e dos 200.000 galegos e galegas que decidiram votar por outras
forças, nulo ou em branco (16'35%, 191.400 votos). Que
congregue a toda a esquerda social e esteja ao serviço dela, que retro-alimente a construção duma sociedade civil, como
mínimo, equiparável à de Catalunya e Euskadi (mínimo
imprescindível também para deter a barbárie a nível europeu que
avança imparável e
lembra cada vez mais a década de trinta do século XX).
Com o bipartidismo por baixo
de 50% dos sufrágios, tal como se prognosticava que ficariam
desde Anova quando se apostava pela frente ampla, embora não
fossemos capazes de impulsar uma coligação ampla que o derrotasse
acelerando o fim da II Restauração bourbónica, portanto, é
fundamental apostar pela frente ampla com ou sem as direções
políticas de IU e BNG, mas no processo há que construir a expressão política certa do nacionalismo no século XXI e Anova apenas pode impulsar isso desde a generosidade e apostando pela frente ampla.
Desta arte, é imprescindível
a construção dum espaço plural no nacionalismo galego, uma força
organizada o suficientemente importante para situar a questão
nacional galega de forma análoga a Euskadi ou Catalunya. AGE, e
com ela Anova, fica em parte fora do espaço de forças ruturistas e
dos novos jeitos de fazer política contradizendo as aspirações de
Anova desde a sua criação e a última oportunidade para o nacionalismo é apostar por constituir candidaturas de unidade popular em todos os concelhos sem exclusões.
A frente ampla que muitas e
muitos defendemos em Anova teria-nos conduzido a um cenário duma
coligação que obteria escanos galegos no parlamento europeu sem
dependências externas à Galiza e permitiria ter avançado na
verdadeira nova política que apenas pode celebrar derrotar o
bipartidismo e erguer uma clara alternativa de governo e não um
resultado olhado desde a ótica de «partido».
Essa frente daria uma imagem bem diferente a muitas e muitos nacionalistas (o maior perigo agora é o enrocamento nos vícios e na morte por sucesso, um êxito que não existe como tentamos expor nestas linhas) teria
congregado numa mesma
coligação a Primavera Europeia, Podemos, Anova (não o BNG que se negaria a ir com qualquer força espanhola)... com um resultado que constituiria um ensaio de quebra
democrática e que nos
situaria como alternativa real de governo na Galiza: a integração
na Izquierda Plural
não era, nem muito menos, um Ther
is not alternative
para atingir uma caixa de ressonância própria em Estrasburgo tecer alianças a nível europeu.
Temos
pois, pouco que celebrar e muito por construir para avançar no nosso
horizonte estratégico.
(Sempre
em) Galiza (célula de universalidade), 26 de maio de 2014.
Anexos (elaboração própria)
Tábua
1 – Fonte: Ministério do Interior
Europeias 2014,
resultados Galiza (Escrutado 99'95%)
|
||
Total votantes
|
1.035.487
|
45'45%
|
Abstenção
|
1.242.655
|
54'55%
|
Nulos
|
26.714
|
2'58%
|
Brancos
|
29.927
|
2'97%
|
Tábua
2, Europeias 2014 – Fonte: Ministério do Interior
Candidaturas
|
Votos
|
Percentagem
|
PP
|
354.743
|
35'16%
|
PSOE
|
219.207
|
21'73%
|
AGEE
|
106.189
|
10'52%
|
Podemos
|
84.216
|
8'34%
|
BNG
|
79.732
|
7'90%
|
UPyD
|
35.099
|
3'47%
|
C's
|
16.309
|
1'61%
|
PACMA
|
10.871
|
1'07%
|
CxG
|
9.641
|
0'95%
|
EB
|
7.914
|
0'78%
|
Outros
|
9'88%
|
Tábua
3 – Fonte: Ministério do Interior
Europeias 2009, resultados Galiza (100%
escrutado)
|
||
Total Votantes
|
1.149.973
|
43,34%
|
Abstenção
|
1.503.436
|
56,66%
|
Nulos
|
7.576
|
0,66%
|
Brancos
|
12.591
|
1,10%
|
Tábua
4, Europeias 2009 - Fonte: Ministério do Interior
Candidaturas
|
Votos
|
Percentagem
|
PP
|
571.320
|
50'01%
|
PSOE
|
403.141
|
35'29%
|
BNG
|
103.724
|
9'08%
|
EU-IU
|
14.956
|
1'31%
|
UPyD
|
14.148
|
1'24%
|
LV-GVE
|
4.780
|
0'42%
|
Iniciativa Internacionalista
|
3.460
|
0'30%
|
PACMA
|
2.580
|
0'23%
|
PUM+J
|
1.613
|
0'14%
|
IZAN-RG
|
1.072
|
0'09%
|
POSI
|
886
|
0'08%
|
Tábua 5 – Fonte: Ministério do Interior
ELEIÇÕES
NACIONAIS DA GALIZA, 2012 (RESUMO, escrutado 100%, 75 escanos em
total)
|
||
Votos
|
1467657
|
63.8 %
|
Abstenções
|
832678
|
36.2 %
|
Nulos
|
37472
|
2.55 %
|
Branco
|
38410
|
2.69 %
|
Tábua 6 – Fonte: Ministério do Interior
Eleições
Nacionais da Galiza 2012. Votos, percentagem e escanos por
candidatura
|
|||
Cadidatura
|
Escanos
|
Votos
|
Percentagem
|
PP
|
41
|
653.934
|
45'72%
|
PSOE
|
18
|
293671
|
20.53 %
|
AGE
|
9
|
200101
|
13.99 %
|
BNG
|
7
|
145389
|
10.16 %
|
UPyD
|
0
|
21.212
|
1.48 %
|
EB
|
0
|
17116
|
1.19 %
|
Sociedad Civil y Democracia
|
0
|
15781
|
1.1 %
|
Compromiso por Galiza
|
0
|
14459
|
1.01 %
|
PACMA
|
0
|
7729
|
0.54 %
|
Tábua 7- Extrapolação Europeias 2014 a eleições nacionais na
Galiza para 75 escanos – Fonte: Ministério do Interior
Tábua 8, extrapolação deputados eleições nacionais Galiza
para 61 escanos – Fonte: Ministério do Interior
(1) http://desinformemonos.org/2014/05/adios-al-subcomandante-marcos-nace-galeano/print/
(2) http://revoltairmandinha.blogspot.com.es/2014/03/um-voto-nulo-pela-regeneracao-de-anova.html
(3) http://revoltairmandinha.blogspot.com.br/2013/11/a-i-globalizacao-algumas-licoes-para-o.html
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