Tirado do Esquerda.net (aqui).
A resistência passiva usada nos piquetes na greve geral espanhola ou nas ações dos "indignados" passará a ser criminalizada. E quem convocar um protesto nas redes sociais será considerado membro de associação criminosa.
Se as medidas que o Governo de Rajoy tem proposto nos últimos dias estivessem em vigor no 15 de maio do ano passado, provavelmente não haveria lugar nas prisões espanholas para prender tanta gente. É que entre elas está a de considerar um "atentado à autoridade" a presença em protestos não autorizados pela delegação local do Governo ou a desobediência à ordem de dispersão policial. Ora foi isso justamente que se passou na madrilena Praça do Sol em maio de 2011, quando se juntaram muitas dezenas de milhares de pessoas no evento que ficou conhecido pela sua data, 15-M, e que se prolongou por vários meses no local.
Os incidentes ocorridos durante a greve geral do último dia 29 de março, que opuseram piquetes e grupos de manifestantes à polícia armada com balas de borracha e gás lacrimogéneo, e a previsão de que o tom dos protestos vai subir a par das medidas de austeridade contra jovens, trabalhadores e desempregados, foram o pretexto ideal para o governo de Rajoy ameaçar com o endurecimento da repressão.
Segundo informa o Publico.es, a intenção do Governo é a de equiparar os manifestantes aos jovens participantes da "kale borroka" nas ruas do País Basco, uma espécie de guerrilha urbana de baixa intensidade que durante décadas vandalizou agências bancárias, edifícios do governo e promoveu incontáveis batalhas de rua com a polícia. Ou seja, na prática irá enquadrar o protesto político na alçada da lei antiterrorista.
Os incidentes desta greve geral em Barcelona fizeram o conselheiro do Interior do governo catalão reclamar mais repressão "para que mais gente tenha mais medo do sistema". Felip Puig defendeu a ação policial durante a greve geral, apesar dos inúmeros relatos de agressões policiais a pessoas que nem tinham participado em qualquer manifestação. Pela primeira vez, dos 79 detidos na manifestação da greve geral, oito ficaram presos. Outras oitenta pessoas ficaram feridas nos confrontos com a polícia.
Os incidentes ocorridos durante a greve geral do último dia 29 de março, que opuseram piquetes e grupos de manifestantes à polícia armada com balas de borracha e gás lacrimogéneo, e a previsão de que o tom dos protestos vai subir a par das medidas de austeridade contra jovens, trabalhadores e desempregados, foram o pretexto ideal para o governo de Rajoy ameaçar com o endurecimento da repressão.
Segundo informa o Publico.es, a intenção do Governo é a de equiparar os manifestantes aos jovens participantes da "kale borroka" nas ruas do País Basco, uma espécie de guerrilha urbana de baixa intensidade que durante décadas vandalizou agências bancárias, edifícios do governo e promoveu incontáveis batalhas de rua com a polícia. Ou seja, na prática irá enquadrar o protesto político na alçada da lei antiterrorista.
Os incidentes desta greve geral em Barcelona fizeram o conselheiro do Interior do governo catalão reclamar mais repressão "para que mais gente tenha mais medo do sistema". Felip Puig defendeu a ação policial durante a greve geral, apesar dos inúmeros relatos de agressões policiais a pessoas que nem tinham participado em qualquer manifestação. Pela primeira vez, dos 79 detidos na manifestação da greve geral, oito ficaram presos. Outras oitenta pessoas ficaram feridas nos confrontos com a polícia.
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