Sarkozy e Merkel, Berlim, 9 de Outubro de 2011 – Foto Joerg Carstensen/Epa/Lusa |
Angela Merkel e Nicolas Sarkozy reuniram neste domingo e chegaram a um acordo para recapitalizar a banca europeia. Anunciaram também que proporão mudanças significativas nos tratados europeus e apresentarão um pacote de medidas anti-crise, que deve estar pronto na próxima cimeira do G-20.
A chanceler alemã e o presidente francês anunciaram, neste domingo numa conferência de imprensa em Berlim, que chegaram a acordo para apresentar um plano para recapitalizar os bancos e combater a crise da dívida. Este plano deverá estar pronto até à cimeira do G-20, que terá lugar a 3 e 4 de Novembro em Cannes, França.
Nos últimos três anos a Europa já injectou 4 biliões de euros nos bancos. O novo plano agora anunciado aponta para novas injecções no sistema bancário europeu, que atravessa séria crise, provavelmente com vários bancos poderosos em risco de falência. A chanceler sublinhou mesmo que fará “tudo o que for necessário” para evitar o afundamento dos bancos alemães.
Nicolas Sarkozy negou na conferência que houvesse discordâncias, entre os dois, sobre a utilização do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) na ajuda aos bancos e declarou: “Estamos completamente de acordo e sabemos muito bem que caminho vamos tomar”.
O presidente francês pretendia inicialmente que o FEEF fosse usado para ajudar os bancos em dificuldades. Merkel opôs-se, defendendo que o FEEF só deveria ser usado se os bancos não conseguissem recapitalizar-se por si próprios, nem com a ajuda do Estado onde tenham a sede. O governo francês decidiu acatar a posição alemã.
Merkel e Sarkozy defenderam ainda que o futuro da Grécia está no euro e anunciaram que irão propor um conjunto de alterações aos tratados europeus.
Segundo o jornal espanhol El Pais, o presidente do partido social democrata alemão (SPD), Sigmar Gabriel, declarou que é partidário de estatizar os bancos que se encontrem em risco de falir. Numa entrevista, que é publicada no diário alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung,Sigmar Gabriel defende que qualquer ajuda dada aos bancos deve exigir em troca “regulações mais apertadas”, afirmando: “ A divisa deve ser: nem um cêntimo estatal para salvar um único banco que não aplique reformas profundas” no seu modo de funcionar. O presidente do SPD diz que esta crise bancária coloca a questão de decidir entre “democracia ou domínio das finanças”.
A chanceler alemã e o presidente francês anunciaram, neste domingo numa conferência de imprensa em Berlim, que chegaram a acordo para apresentar um plano para recapitalizar os bancos e combater a crise da dívida. Este plano deverá estar pronto até à cimeira do G-20, que terá lugar a 3 e 4 de Novembro em Cannes, França.
Nos últimos três anos a Europa já injectou 4 biliões de euros nos bancos. O novo plano agora anunciado aponta para novas injecções no sistema bancário europeu, que atravessa séria crise, provavelmente com vários bancos poderosos em risco de falência. A chanceler sublinhou mesmo que fará “tudo o que for necessário” para evitar o afundamento dos bancos alemães.
Nicolas Sarkozy negou na conferência que houvesse discordâncias, entre os dois, sobre a utilização do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) na ajuda aos bancos e declarou: “Estamos completamente de acordo e sabemos muito bem que caminho vamos tomar”.
O presidente francês pretendia inicialmente que o FEEF fosse usado para ajudar os bancos em dificuldades. Merkel opôs-se, defendendo que o FEEF só deveria ser usado se os bancos não conseguissem recapitalizar-se por si próprios, nem com a ajuda do Estado onde tenham a sede. O governo francês decidiu acatar a posição alemã.
Merkel e Sarkozy defenderam ainda que o futuro da Grécia está no euro e anunciaram que irão propor um conjunto de alterações aos tratados europeus.
Segundo o jornal espanhol El Pais, o presidente do partido social democrata alemão (SPD), Sigmar Gabriel, declarou que é partidário de estatizar os bancos que se encontrem em risco de falir. Numa entrevista, que é publicada no diário alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung,Sigmar Gabriel defende que qualquer ajuda dada aos bancos deve exigir em troca “regulações mais apertadas”, afirmando: “ A divisa deve ser: nem um cêntimo estatal para salvar um único banco que não aplique reformas profundas” no seu modo de funcionar. O presidente do SPD diz que esta crise bancária coloca a questão de decidir entre “democracia ou domínio das finanças”.
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