As caixas de aforro que hoje formam a Novacaixagalicia aprovam com facilidade empréstimos às forças políticas representadas no Parlamento. Porque será?
Ao que todo indica, bancos e caixas tenhem algum interesse especial em fazer negócios com as forças políticas do regime: todas elas estám endividadas com as principais entidades financeiras, segundo dados correspondentes ao ano 2010 difundidos ontem polo site Galicia Confidencial.
Numha reportagem sobre o assunto, esse meio lembra que as três forças com presença no Parlamento da Galiza estám representadas nos órgaos de governo de NovaCaixaGalicia (NCG), como defacto já estavam nos de Caixa Galiza e no de Caixa Nova, através da sua representaçom em cámaras municipais e deputaçons. Eis um primeiro dado a reter, quando vemos os dirigentes das três forças parlamentares lamentarem as indemnizaçons milionárias recebidas polos diretivos da referida entidade financeira. Será que nom estavam a par do assunto? Difícil acreditar, já que devem ser aprovadas no Conselho de Administraçom onde estám representados o PP, o PSOE e o BNG.
Dinheiro do Grande Capital para financiar a política espetáculo
Segundo a última memória de governo de NovaCaixaGalicia, PP, PSOE e BNG devem mais de 4,8 milhões à NovaCaixaGalicia, repartidos assim:
Partido Socialista Obrero Español (PSOE): 730 milhares de euros
Bloque Nacionalista Galego (BNG): 3.753 milhares de euros
Partido Popular (PP): 376 milhares de euros
Além disso, em 2010, duas dessas forças, o BNG e o PP, terám recebido importantes empréstimos, das caixas sediadas em Vigo e na Corunha.
A maior quantidade de dinheiro foi recebida polo Bloque Nacionalista Galego, catro empréstimos de Caixanova e um de Caixa Galicia.
Eis os 4 aprovados pola entidade viguesa:
538.000 euros num empréstimo a um ano com juros de 2,75 %.
200.000 euros num empréstimo a 10 anos a 5 %.
277.000 euros num empréstimo a 10 anos a 5 %.
435.000 euros num empréstimo a 10 anos a 5 %.
Por seu turno, Caixa Galicia emprestou mais 100.000 euros a 15 anos a 3,5% ao BNG.
Quanto ao PP, em 2010 assinou umha hipoteca a 15 anos por 372.000 euros com juros a 3,75%. O PsdeG nom assinou nengumha operaçom no ano pasado.
Como bem indica Galicia Confidencial na sua reportagem, o PP e o PSOE tenhem um leque maior de entidades às quais pedir dinheiro no conjunto do Estado espanhol, o que pode explicar em parte que o BNG figure à frente em petiçons de empréstimos e dívidas pendentes na Galiza.
A dependência dos partidos em relaçom ao grande capital aumenta ao mesmo ritmo que a sua dívida
Um outro dado interessante é o crescente endividamento de todos os partidos do sistema, apesar do qual as entidades financeiras continuam a alimentar a dependência de todos eles, contrariamente ao que é a sua política com particulares e empresas. Dá a impressom de que os banqueiros nom tenhem problema com aumentar mais e mais a dependência económica dos partidos do regime, com dívidas em ocasions impagáveis.
Porque será?
Ao que todo indica, bancos e caixas tenhem algum interesse especial em fazer negócios com as forças políticas do regime: todas elas estám endividadas com as principais entidades financeiras, segundo dados correspondentes ao ano 2010 difundidos ontem polo site Galicia Confidencial.
Numha reportagem sobre o assunto, esse meio lembra que as três forças com presença no Parlamento da Galiza estám representadas nos órgaos de governo de NovaCaixaGalicia (NCG), como defacto já estavam nos de Caixa Galiza e no de Caixa Nova, através da sua representaçom em cámaras municipais e deputaçons. Eis um primeiro dado a reter, quando vemos os dirigentes das três forças parlamentares lamentarem as indemnizaçons milionárias recebidas polos diretivos da referida entidade financeira. Será que nom estavam a par do assunto? Difícil acreditar, já que devem ser aprovadas no Conselho de Administraçom onde estám representados o PP, o PSOE e o BNG.
Dinheiro do Grande Capital para financiar a política espetáculo
Segundo a última memória de governo de NovaCaixaGalicia, PP, PSOE e BNG devem mais de 4,8 milhões à NovaCaixaGalicia, repartidos assim:
Partido Socialista Obrero Español (PSOE): 730 milhares de euros
Bloque Nacionalista Galego (BNG): 3.753 milhares de euros
Partido Popular (PP): 376 milhares de euros
Além disso, em 2010, duas dessas forças, o BNG e o PP, terám recebido importantes empréstimos, das caixas sediadas em Vigo e na Corunha.
A maior quantidade de dinheiro foi recebida polo Bloque Nacionalista Galego, catro empréstimos de Caixanova e um de Caixa Galicia.
Eis os 4 aprovados pola entidade viguesa:
538.000 euros num empréstimo a um ano com juros de 2,75 %.
200.000 euros num empréstimo a 10 anos a 5 %.
277.000 euros num empréstimo a 10 anos a 5 %.
435.000 euros num empréstimo a 10 anos a 5 %.
Por seu turno, Caixa Galicia emprestou mais 100.000 euros a 15 anos a 3,5% ao BNG.
Quanto ao PP, em 2010 assinou umha hipoteca a 15 anos por 372.000 euros com juros a 3,75%. O PsdeG nom assinou nengumha operaçom no ano pasado.
Como bem indica Galicia Confidencial na sua reportagem, o PP e o PSOE tenhem um leque maior de entidades às quais pedir dinheiro no conjunto do Estado espanhol, o que pode explicar em parte que o BNG figure à frente em petiçons de empréstimos e dívidas pendentes na Galiza.
A dependência dos partidos em relaçom ao grande capital aumenta ao mesmo ritmo que a sua dívida
Um outro dado interessante é o crescente endividamento de todos os partidos do sistema, apesar do qual as entidades financeiras continuam a alimentar a dependência de todos eles, contrariamente ao que é a sua política com particulares e empresas. Dá a impressom de que os banqueiros nom tenhem problema com aumentar mais e mais a dependência económica dos partidos do regime, com dívidas em ocasions impagáveis.
Porque será?
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