Notícia tirada do jornal digital Diário Liberdade.
Mais de três milhões de trabalhadores e trabalhadoras aderiram à greve geral convocada pelos sindicatos franceses, que desta vez contaram com a ativa participação estudantil.
Os transportes sentiram de maneira especial a paralisação, com dúzias de voos cancelados, numa jornada em que se verificou um grande aumento da participação em relação à convocatória anterior, quantificada em 30%.
O motivo principal da convocatória é tombar a reforma das pensões aprovada pelo Parlamento francês a proposta do governo de Sarkozy, que continua mantendo que não vai recuar na aplicação da lei antipopular, nomeadamente o aumento para 67 anos da idade de reforma.
Centenas de milhares de pessoas manifestaram-se na capital, em Marselha, Touluse e no resto do país.
Centros de ensino, transporte, energia, indústria... a adesão à greve foi maciça, a maior desde que começaram as convocatórias sindicais contra o atual governo da direita francesa.
Hoje mesmo continuam as paralisações do transporte (caminhos-de-ferro e urbano parisiense) e para sábado foi convocada uma nova jornada de mobilizações. Talvez daqui a sábado continuem a prolongar-se as greves como forma de pressão para obrigar o governo de Sarkozy a ceder às reivindicações do povo trabalhador.
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