26/10/2011

SERGAS nom prestará atençom médica aos pobres nem aos imigrantes

Artigo tirado de Galizalivre (aqui).

O “serviço universal e gratuito” da sanidade recolhido pola legislaçom espanhola vem de ser banido na prática por um protocolo interno do SERGAS, que restringe a atençom médica a quem nom possuir cartom sanitário (estrangeiros e desempregados). Serám rejeitados nos ambulatórios e cominados a se dirigirem ao serviço de Urgências mais próximo, onde somente os atenderám depois de assinarem um “compromisso de pagamento”. Quinta-feira 27 há convocadas mobilizaçons em todas as cidades e vilas do País contra os recurtes do PP na Saúde.

“Nom trabalhas? Nom vaias ao médico”

O protocolo da conselheira Pilar Farjas está já em vigor desde o 29 de setembro, tendo-se verificado a sua aplicaçom paulatina polo pessoal administrativo do SERGAS. Está dirigido às pessoas que nem possuem cartom sanitário nem figuram como “beneficiários” do cartom de outra pessoa, quer dizer, que vai privar de assistência médica principalmente a estrangeiros sem papéis, a imigrantes recém chegados e a parados que pertençam a famílias onde todos os componentes estám no desemprego (caso contrário os parados poderiam registar-se como beneficiários do familiar que sim trabalhe).

Estas pessoas conformam o grupo PSR, “pessoas sem recursos suficientes”, que daqui por diante nom terám assignado médico de cabeceira, enfermagem para injeçons e curas, nem receitas para doenças (com o custo económico que isso implica).

A CIG filtrou a redaçom exata do protocolo, cujo parágrafo mais salientável reza assim:
“Dende a entrada en vigor da Orde (o 29 de setembro de 2011) as persoas que solicitan como PSR teñen dereito á atención de urxencias e emerxencias, polo que, ante á solicitude dunha atención urxente é necesario dar unha alta rápida no aplicativo con documentación acreditativa "PRIVADO", previa búsqueda do cidadán na aplicación, sempre se lles entregará o modelo de compromiso de pago para que o asinen, escribindo a man (mentres non esté preparado o modelo na aplicación) o seguinte texto:

Persoas sen recursos económicos suficientes en tramitación. So asistencia urxencia/emerxencia”.

Manifestaçons quinta-feira

A Plataforma SOS Sanidade Pública, integrada polos três sindicatos maioritários (CIG, CCOO e UGT) e por numerosos partidos e associaçons, convocou para esta quinta-feira umha mobilizaçom nacional que levará às ruas a defesa do serviço público sanitário. Há previstas manifestaçons, concentraçons e atos públicos em todas as cidades e muitas vilas medianas do País (veja-se a listagem completa na seçom Agenda deste portal), que se prevé sejam multitudinárias.

A Plataforma denuncia que os recurtes orçamentários da Junta de Feijoo levam à falência o sistema sanitário, após a descida de 26 milhons de euros (30% do total) das partidas de investimento, e de 22 milhons nas de gasto corrente.

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