12/03/2012

Finlândia lança a sua reforma laboral

Tirado de aqui e traduzido por nós.



Na Finlandia o Estado do bem-estar segue a ser  uma realidade concreta, e até mais do que antes. Quando o Reino de Espanha anuncia o abaratamento do despido, Finlândia toma medidas para proteger melhor os seus trabalhadores. Com um crescimento de 2,9% e o desemprego em 7,6% em 2011, mas sobretudo, um rating 'AAA' de parte de todas as agências de qualificação, Finlândia tem toda a amplitude para proteger a sua população activa da melhor maneira, e existir na Europa como um modelo económico alternativo.

A pesar dos seus bons dados macroeconómicos, as perspectivas en Finlândia seguiam negativas em 2011 pelo contexto geral da União europeia e a forte inflação. O Governo conservador, presidido por Jyrki Katainen, decidiu apostar pelo seu mercado interior sem a menor intenção de melhorar a competitividade.

Proteger os trabalhadores e os desempregados

A primeira legislação que pus em marcha aplica-se a trabalhadores temporais, que poderão beneficiar-se de condições mínimas e termos de protecção em qualquer local de trabalho, se não são iguais ás dos empregados da empresa à que foram incorporados. A Lei de contratos de emprego, modificada de comum acordo pelos sindicatos, os empresários e a administração, inclui medidas de maior protecção sanitária e de segurança, co objectivo de ajudar aos empregados quedar o tempo mais longo possível como população activa.

Non apenas Finlândia protege os seus trabalhadores, mas tambén os seus parados. A perda media de poder aquisitivo foi do 0,6% en 2011, pelo que as prestações básicas por desemprego passarão de 25,74 euros a 31,36 euros ao dia, o que representa um aumento de case 120 euros ao mês. A ajuda à renda e o subsídio de vivenda também aumentarão, uma pessoa solteira receberá 461,05 euros ao mês como ajuda básica à renda.

O segredo: o acordo

En outubro de 2011, os interlocutores sociais tamén crearon un novo acordo tripartito, no que o Governo serviu como conselheiro. Com o galho de aceitar o aumento das cotizações para aposentadorias, os sindicatos obtiveram a redução do imposto sobre a renda do 0,2%. Todas as partes puseram-se de acordo para elevar os salários numa media do 0,6% en 2012, lutar contra a inflação e reduzir as taxas profissionais para aumentar o poder aquisitivo dos finlandeses. Esse mesmo poder aquisitivo que preocupou aos meios e a população o ano passado, que sufreram uma inflação média do 3,42% en 2011. Melhorar as condições de vida dos parados, os ingressos dos trabalhadores e as ajudas para a vivenda são o três principais soluções que permitirão ajudar a todos, até aos mais vulneráveis.

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