Jorge Pérez Árias. Artigo tomado do seu blogue. Esta é a primeira reflexom pública da que temos constáncia os bloggers e que aliás apresenta um ponto de vista com o que se podem identificar, achamos alguns, com o dos irmandinhos que já nom pertencem ao BNG e que aguardam umha clarificaçom definitiva da relaçom do EI com o BNG. Aguardemos poder vermos mais opinions ao respeito da rede ou até encentar, quem quiger um debate sobre isto nesta mesma postagem. Como sabedes, temos um endereço electrónico neste blogue onde podedes enviar-nos as nossas achegas já que pretendemos que este seja um espaço de contra-informaçom aberto a todos aqueles que desejedes participar. Passade sem chamar e recebede umha forte aperta irmandinha.
Este fim de semana foi a assembleia do Encontro Irmandinho em Santiago de Compostela. Estivem ali como convidado e ata tomei certas notas dos debates ou intervenções que ali se produziram, mas ao final vou passar delas para dar uma visão pouco ortodoxa e política do que a assembleia me pareceu.
É certo que o formato de assembleia animava a participação de todos e cada um dos que ali se quiseram achegar, foram ou não membros do EI, e que esse modelo horizontal de participação da gente era o modelo que o EI quer impor nos relacionamentos sociais e institucionais propondo-o primeiro para o BNG e logo á sociedade. Um modelo que eu não creio apenas acertado, mas também que defendo; porém nom é menos certo que baixo esta formula tão participativa não se produziu o resultado que, quando menos, eu esperava.
Isso deveu-se, creio eu, em grande medida a um infantilismo do que o EI como organização política da esquerda europeia tampouco está isento. Dito infantilismo levou a que na assembleia se falara mais e pulula-se mais no ar a questão de bloque sim ou bloque não que a realidade social que vive o país e o mundo. Foram poucas as intervenções referidas a realidade social do país, com um paro massivo, a privatização das caixas, da auga, as aposentadorias, etc. Todo isso foi falado nom só em poucas intervenções senão que aliás não ocuparam a penas lugar no processo. Por todo isto considero que o resumo lido por Xosé Manuel Beiras ao final do acto não respondia aos debates dos assistentes senão que o fazia mais a vontade da coordenadora que organizou a assembleia por situar ao final essas questões no escaparate dum jeito mais decisivo do que em verdade estiveram no debate [estavam na proposta de tese político-ideológica; nota do blogger].
Falou-se muito de REfundar, REfazer... e com isso de criar ou REcuperar um referente político perdido para a sociedade e o nacionalismo galegos. Baixo a minha opinião se o Encontro Irmandinho deseja ser esse novo referente político galego ou a lo menos impulsa-lo creio que deveria ir muito mais alá e superar essas questões futis como bloque sim ou bloque não e centrar-se na realidade social do país, que nom é outra que a que lhe afecta a milheiros de galegos ou, em palavras de Xosé Manuel Beiras, gentes do comum. Gentes do comum por outra banda que nom som outras que NÓS: Liliputienses dentro dos liliputienses na sociedade dos gigantes. É certo que é fácil falar para quem nem sequer interviu na assembleia e para quem coma mim não está organizado em nengum tipo de organização desse tipo, mas creio falar com a voz dalguém que sofre como outros milheiros ou milhões de pessoas a injustiça social do sistema e o tempo no que vivemos. Não sei se isso me dará a legitimidade suficiente para expressar-me assim [na AN falou-se muito também entre a diferença entre referente político e sujeito político a que se fai referência neste parágrafo; nota do blogger].
Em quanto a questom de BNG sim ou não eu simplesmente considero que se o EI deve abandonar o BNG é por umha questom de legitimidade. Pertencer ao Bloque resta-lhe hoje toda legitimidade a qualquer aspiração ou demanda formulada polo Encontro, pois nom se pode estar indo com os da feira e ao final vir com os do mercado. Mais alá de todo isso o debate que centrou a maioria do tempo da assembleia é fútil e suicida, já que desincentiva a tão boa e aberta participação na mesma para quem, coma min, nom pertencemos ao BNG e não nos importa demasiado qual seja o futuro melhor ou pior dumha organização que em quanto tocou poder atraiçoou o país, algo polo qual foi já castigada e o será.
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