
Foto Mário Cruz, Lusa.
Pedro Passos Coelho, em entrevista ao Financial Times, reconheceu que Portugal será sujeito a um “programa muito rigoroso de austeridade e de reformas estruturais”. “O programa de ajustamento não pode falhar”, admitiu o líder do PSD. “Não há alternativa”, adiantou.
O próximo primeiro-ministro de Portugal admite ir mais longe do que o próprio acordo firmado com a troika, estando disposto, por exemplo, a privatizar a RTP, deixando apenas um canal de serviço público, e a alienar, em 49%, a Águas de Portugal (AdP).
Para Pedro Passos Coelho, o programa de privatizações representa uma forma de incentivar o crescimento económico, que deverá passar pelo sector da exportação.
Segundo o Financial Times, Pedro Passos Coelho encara o programa de resgate como uma oportunidade única para aplicar “reformas essenciais” que os anteriores governos têm evitado nos últimos 30 anos.
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