10/09/2011

Vários milhares de docentes manifestam-se na capital da Galiza em defesa do ensino público

Informaçom tirada de Diário Liberdade (aqui).

Vários milhares de docentes galegos e galegas retomárom a dinámica mobilizadora iniciada antes do verao, em resposta às sucessivas agressons que o governo do PP vem protagonizando contra o ensino público galego.

A reduçom de listas de substituiçons, o despedimento de pessoal interino, a eliminaçom de vagas, o agrupamento de turmas, o alargamento de horários letivos, o fechamento de centros, a negativa a qualquer negociaçom com as entidades sindicais... som algumhas das causa alegadas por todas as centrais sindicais para convocarem umha massiva mobilizaçom na capital da Galiza no meio-dia de hoje.

A multidom rejeitou os cortes orçamentais em serviços públicos como o educativo, reclamando a demissom de Jesus Vasques, responsável da área de educaçom no governo do Partido Popular e responsável também da deterioraçom do ensino público em favor do privado, que continua recebendo subsídios da administraçom autonómica galega.

Sete sindicatos participárom na marcha de hoje em Compostela: CIG, STEG, CNT, UGT, ANPE, CCOO e CUT, contando com o apoio da Nova Escola Galega e doutras entidades relacionadas com o mundo do ensino público na Galiza, reclamando a retirada da Ordem de 23 de junho que a Conselharia impujo sem nem sequer escuitar a opiniom dos diferentes setores que formam a comunidade educativa galega.

Os aumentos de cargas letivas estám indo acompanhados de novas tarefas alheias à atividade docente também carregadas sobre o professorado, junto à reduçom de quadros de pessoal e de serviços de apoio imprescindíveis para garantir umha qualidade ótima no sistema educativo público, incompatível com a agenda neoliberal imposta polo governo da Junta da Galiza, em maos do PP.

As mobilizaçons vam continuar

Todo isso, junto à negativa a qualquer negociaçom por parte do governo, leva a que as organizaçons sindicais ponderem a imediata convocatória de duas jornadas de greve, nos dias 21 e 27 de setembro, precedidas de umha paralisaçom no dia 20, no interior dos centros de trabalho.

A jornada de hoje confirma que, contra o que anunciara o executivo de Núñez Feijó, as aulas nom começam neste ano com absoluta normalidade, porque os trabalhadores e trabalhadoras do ensino público galego já iniciárom o calendário de mobilizaçons previsto em defesa dos seus direitos e do ensino público, que em nengum caso deverá ser vítima da crise que o grande capital e os seus representantes institucionais provocárom e agora querem fazer pargar à maioria social galega.

Nenhum comentário: