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| Galegos numa rua de Vigo. |
Uns dez milhões de pessoas (22,5% da população) vivem em Espanha em situação de 'pobreza relativa', com uns 500 euros ao mês, dois milhões deles em 'pobreza severa', com rendimentos de uns 300 euros ao mês.
É pobreza relativa quando os rendimentos estão sob 60% das retribuições médias de um país, e severa quando estão por baixo de 25% do rendimento médio, segundo explicou o presidente da Rede Europeia de Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social em Espanha (EAPN-É), Carlos Susías.
A situação que se avizinha para 2012 é "tremenda" Susías alertou de que a situação que se avizinha para 2012 é "tremenda", pelo que fazem um apelo às administrações sobre a necessidade de investir e não só de fazer recortes na despesa.
O presidente de EAPN-É advertiu da difícil situação que atravessam as organizações sociais que trabalham em Espanha com as pessoas mais vulneráveis.
As entidades sociais têm "sérios problemas" porque desde faz três anos recebem menos recursos para ajudar às pessoas e, por tanto, os seus "colchoes de reserva estão praticamente esgotados".
Susías diz que mais que pessoas que não podem chegar a final de mês, "há muita gente que não pode chegar ao final do dia".
Ao novo Governo, a Rede Europeia de Luta contra a Pobreza e a Exclusão pede-lhe políticas para trabalhar pelos mais desfavorecidos, mas, de forma paralela, procurar empregos de melhor qualidade, que não se destruam rapidamente.
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