Tirado do Esquerda.net (aqui).
Christine Lagarde, diretora-geral do FMI e antiga ministra das Finanças de Sarkozy, lançou neste sábado um violento ataque xenófobo contra o povo grego, declarando que "no que se refere a Atenas, penso em todas as pessoas que evitam os impostos o tempo todo. (...) Penso que deviam ajudar-se coletivamente, pagando os seus impostos" e jogando as crianças da África subsaariana, sempre prejudicadas pelas decisões do FMI, contra o povo grego, afirmou despudoradamente: “Tenho-as sempre na minha mente, porque acho que precisam mais de ajuda do que as pessoas em Atenas.”
Neste domingo, muitas vozes se levantaram contra as bárbaras declarações de Christine Lagarde.
Alexis Tsipras, em comunicado, declarou que a “última coisa que se procura na Grécia é a simpatia” de Christine Lagarde. Sublinhando que “os trabalhadores gregos pagam os seus impostos”, pesados e “mesmo insuportáveis”, Tsipras afirma: “Em relação à evasão fiscal, ela devia virar-se para o Pasok e para a Nova Democracia para que eles lhe expliquem porque é que, nos últimos dois anos, nunca tocaram no grande capital e perseguiram os trabalhadores”.
Jean-Luc Mélenchon, líder da Front de Gauche de França, considerou que as propostas da diretora-geral do FMI são “indignas”, que “se houvesse moral política” ela “devia demitir-se do cargo que ocupa” e questionou-a: “Porque não diz: (…) que os capitalistas deviam pagar os seus impostos e não o fazem?”
Também o governo francês veio a público criticar a diretora-geral do FMI e antiga ministra de Sarkozy. Najat Vallaud-Belkacem, porta-voz do governo de França, considerou as declarações simplistas e estereotipadas e afirmou: "Penso que, neste momento, não temos de dar lições à Grécia". Najat Vallaud-Belkacem acrescentou ainda que uma hipotética saída da Grécia do euro “seria um mau sinal, sem dúvida uma má escolha, para o conjunto dos parceiros europeus e para o resto do mundo".
Também a página do facebook de Christine Lagarde se encheu de comentários críticos (já tem mais de 10.000), de tal forma que sábado à noite ela publicou um comentário hipócrita onde diz que está "compadecida com a situação dos gregos" e afirma que "parte importante" do esforço para ultrapassar a crise é "que todos partilhem equitativamente o fardo, especialmente os mais privilegiados e, especialmente, pagando os seus impostos".
Até Evangelos Venizelos, atual líder do Pasok, que se tem destacado pela subserviência face à troika e pela defesa das suas ruinosas exigências, declarou: "Ninguém pode humilhar o povo grego durante a crise, e dirijo-me hoje em particular à senhora Lagarde (...), que com a sua posição insultou os gregos".
Neste domingo, muitas vozes se levantaram contra as bárbaras declarações de Christine Lagarde.
Alexis Tsipras, em comunicado, declarou que a “última coisa que se procura na Grécia é a simpatia” de Christine Lagarde. Sublinhando que “os trabalhadores gregos pagam os seus impostos”, pesados e “mesmo insuportáveis”, Tsipras afirma: “Em relação à evasão fiscal, ela devia virar-se para o Pasok e para a Nova Democracia para que eles lhe expliquem porque é que, nos últimos dois anos, nunca tocaram no grande capital e perseguiram os trabalhadores”.
Jean-Luc Mélenchon, líder da Front de Gauche de França, considerou que as propostas da diretora-geral do FMI são “indignas”, que “se houvesse moral política” ela “devia demitir-se do cargo que ocupa” e questionou-a: “Porque não diz: (…) que os capitalistas deviam pagar os seus impostos e não o fazem?”
Também o governo francês veio a público criticar a diretora-geral do FMI e antiga ministra de Sarkozy. Najat Vallaud-Belkacem, porta-voz do governo de França, considerou as declarações simplistas e estereotipadas e afirmou: "Penso que, neste momento, não temos de dar lições à Grécia". Najat Vallaud-Belkacem acrescentou ainda que uma hipotética saída da Grécia do euro “seria um mau sinal, sem dúvida uma má escolha, para o conjunto dos parceiros europeus e para o resto do mundo".
Também a página do facebook de Christine Lagarde se encheu de comentários críticos (já tem mais de 10.000), de tal forma que sábado à noite ela publicou um comentário hipócrita onde diz que está "compadecida com a situação dos gregos" e afirma que "parte importante" do esforço para ultrapassar a crise é "que todos partilhem equitativamente o fardo, especialmente os mais privilegiados e, especialmente, pagando os seus impostos".
Até Evangelos Venizelos, atual líder do Pasok, que se tem destacado pela subserviência face à troika e pela defesa das suas ruinosas exigências, declarou: "Ninguém pode humilhar o povo grego durante a crise, e dirijo-me hoje em particular à senhora Lagarde (...), que com a sua posição insultou os gregos".
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