No verao a economia submergida cresceu 30% em todo o Estado espanhol, um dado alarmante que os média passárom praticamente por alto. Mal imos. De cada litro de combustível que consumimos mas da metade perde-se em impostos, nom para garantir as pensos, a educaçom e a sanidade pública, mas para o resgate dos culpáveis da crise económica e as forças repressivas; essas que garantem a orde ainda quando o povo se esgana com ERE'S, hipotecas e outras salmódias próprias do sistema capitalista na fase da globalizaçom ultraliberal descendente. Se um litro de combustível vale 90 céntimos arredos de 52 som para o centralista Estado espanhol. Este facto para os defensores do medio ambiente e o depoimento nom é mao, veja-se a maior eficiência energética da UE e o Japom a respeito dos EUA. O desastroso é que isso nom serve para criar bem-estar, a contrário serve para manter o bem-estar de uns poucos a custa das maiorias sociais.
Porém na Galiza somos de clado e a falta de umha taça colhemos duas. Desde o 1 de Março os aos firmes defensores do ultraliberalismo atendem a res pública. O 25 de Setembro de 2009 a nova Junta anunciou que ia destinar 400 milhons de euros para a banca com o objecto de que esta concedera créditos as empresas (apenas as grandes que oferecem garantias à banca por descontado). A medida foi bem acolhida polos empresários e La Voz do povo galego. Ao povo dixérom-lhe que isso era bom e mais umha vez acreditou porque seica gera postos de trabalho, que falha fam em vendo um novo ERE cada dia. Nada se soupo, por certo, da opiom da esquerda na Galiza. Nada se soubo da opiniom do BNG demasiado pendente da batalha do idioma e das caixas...
Gerar emprego. Grande mito ultraliberal que é o criador óptimo do paro. O ultraliberalismo ou anarcocapitalismo é umha destruiçom criativa. Cria seis empregos e desfai cem. As 13.000 exploraçons gadeiras que sobrevivem, nunca melhor empregado o verbo, na Galiza traduzem-se em 26.000 postos de trabalho. Para este emprego a nova Junta destina só 20 milhons de euros em ajudas directas, numha inconcevível proporcionalidade. Já se sabe, mao aberta para o que tem e receitas de austeridade para o moribundo. Que cachondos! O leite volveu a descer até 11 céntimos em Setembro e o SLG decidiu regar as leiras com el. Os 20 milhons de Feijoo sabem a pouco tendo em conta que as perdas dos sector nos últimos meses de 2009 superárom os 78 milhons de euros.
Aqui miramos todos para outro lado, mas o sector primário é a base económica de 50% dos concelhos galegos. Com as excelentes perspectivas do BNG nas cidades perante os extraordinários planos de choque contra a crise é normal que o BNG nom faga do agro o seu cabalo de batalha. Com governar com maioria absoluta nas sete cidades galegas e ter 10 parlamentários em Madrid - que é onde alguns pensam que se fai política- avonda.
Se a metade da base económica da Galiza vai ao tacho - já que a queda do agro arrastra ao resto da economia nesses concelhos - a outra metade vai ao caralho. Tranqüilos só lhes afecta aos mileuristas, ou seja, a massa principal que converteu ao PP em partido de governo. E isso que o refrám advirte que nom se devem deitar pedrar contra o telhado próprio. Será que colhemos esse vízio do vitalício franquismo sociológico de boa parte da sociedade desta naçom de ídolos de manteca e becerros de ouro.
ELEIÇONS E DEMAGOGIA
Nas citas eleitorais os poderes fácticos posicionam-se a prol dum ou outro candidato segundo defenda melhor ou pior os seus intereses. AS eleiçons nacionais do 1 de Março de 2009 nom fôrom umha salvidade com o emprego de técnicas em extremo sujas , especialmente por parte da direita espanholista do PP e UPyD.
Na década de oitenta DanielWegner e os seus colaboradores demonstrárom como é que a publicidade política negativa e as campanhas de intoxicaçom som amiúdo rentáveis. No seu estudo "Incrimination through innuendo: can media questions become public answers?" pediam aos participantes do experimento que valorasem aos políticos a partir do cabeçalho dum jornal. O resultado demonstrava que os candidatos vencelhados a novas directamente acusatórias eram valorados de forma negativa, mas tamém os que se associavam presuntamente com umha conduta indesejável ou simplesmente nos que se negava que um candidato levara a cabo actos impopulares.
Porém o melhor é que a fonte da calúnia apenas tem importáncia, e tanto tinha se a acusaçom vinha do New York Times ou do Washinton Post - com fama de rigoroso- como se o fazia dum jornal de credibilidade nula como o National Enquirer ou o Modnight Globe. Agora entendo para que servem La Voz do Povo Galego e Intereconomia TV. Expressou-no com sumo ingénio Mark Twain: "umha mentira pode dar meia volta ao mundo enquanto a verdade se pom os sapatos".
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