Tztevan Todorov. Artigo tirado de aqui. A traduçom para o galego-português é de nosso. Todorov é um dos teóricos da literatura mais reconhecidos e estudados do século XX. Contodo, tem chegado até defender o pós-modernismo e também confunde interessadamente estalinismo com socialismo e nom ultraliberalismo e capitalismo.
Ocidente corre o risco de cair num novo período totalitário. Os culpáveis: as políticas ultraliberais que dominam hoje os estados democráticos e que tenhem uns traços comuns a quem edificou o estalinismo e o fascismo.
Esta é a ideia que defende o intelectual e Príncipe de Asturies das Ciências Sociais 2008, Tztevan Todorov (Sofia, 1939) no seu livro A experiencia totalitaria (Galaxia, Gutemberg). Num texto introdutório a nove ensaios em que aborda os totalitarismos durante o século XX resume este paradoxo ultraliberal: "É umha ameaça para a funçom política. Estamos ameaçados por umha concetraçom do poder e pola limitaçom do bem comum".
"Estamos amenazados por una concentración de poder"
Entre os traçons afinas entre o ultraliberalismo e os totalitarismos encontra-se o nacionalismo [de estado logicamente, N.T.], característica do fascismo, e hoje em voga na Europa. "A Uniom Europeia está-se construindo como umha fortaleza contra o imigrante", afirmou onte. Neste sentido, referiu-se às recentes políticas de expulsom de ciganos na França: "Nom é porque sejam estrangeiros, mas porque tenhem um modo de vida distinto que os converte facilmente em tarabela quando se trata de distrair a atençom pública doutros problemas mais reais".
A respeito do influjo do estalinismo, para Todorov o ultraliberalismo tem o mesmo poder messiánico. "O comunismo achega umha doutrina de salvaçom, e por isso é tam sedutora", apostilhou. No seu livro, o intelectual descreve com estes riscos ao ultraliberal que acredita cegamente no mercado, "como se este, ao igual que Deus, nom pudera equivocar-se".
Política maniqueia
Ao igual que as doutrinas totalitárias, o pensamento neocon também está construído sobre o radicalismo e o maniqueismo. Segundo Todorov, estas políticas subjugam todo ao imperativo económico. "E se sais deste imperativo, de seguida te chamam comunista, como lhe aconteceu a Obama quando tentou a sua pequena reforma sanitária", sustentou.
O ultraliberalismo assentará-se com a crise económica? Para este intelectual, o problema é que nom se estám atacando os problemas estruturais, polo que "dentro de dous anos pode haver umha crise mais grave".
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