O sindicato Confederaçom Geral do Trabalho (CGT) dos transportes metropolitanos de Paris depositou hoje oficiosamente a primeira convocatória de greve indefinida contra o recorte de aposentadorias planeiado polo presidente Nicolas Sarkozy, a partir do próximo 12 de outubro. A CGT, que é o principal sindicato de metros e autocarros da aglomeraçom parisina, somárom-se de imediato Sud-Solidaires e Força Operária (FO), terceiro e quarto sindicato dos transportes da capital, respeitivamente.
Segundo várias fontes sindicais, entre manhá e passado, depositarám as suas convocatórias de greve ilimitada também os sindicatos CGT, FO, Sud-Solidaires e FGAAAC (condutores de locomotoras) da companhia nacional de comboios (SNCF). Os sindicatos CGT da energia (electricidade, gás, centrais térmicas e instalaçons petroleiras) e da quiímica estám albiscando tambem a greve ilimitada, enquanto que os estibadores dos principais portos do país, após um bloqueio de 72 horas este fim-de-semana, nom freárom esse movimento já iniciado.
O enduricemento do movimento social contra a reforma das aposentadorias produze-se trás seis jornadas de mobilizaçom, manifestaçons e greves que reunírom, nas últimas convocatórias, a quase três milhons de manifestantes em cada jornada.
Bernard Thibault, secretário geral da CGT e artífice das greves de 1995 que deram um xaque-mate a um projecto de liberalizaçom da segurança social após três semanas de greve indefinida e de paralisasom do país, advertiu este fim-de-semana que "nom haverá que surpreender-se, se o Governo se obstina com a sua intransigência, de que o movimento tome outras formas".
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