04/10/2010

Uma maré humana paralisa Bilbau em defesa dos direitos civis e políticos

Artigo original em castelhano publicado em Gara. A traduçom é do Diário Liberdade.


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A manifestação partiu às 17h10 no meio dos aplausos das milhares de pessoas que haviam enchido muitos antes a Rua Autonomia e por entre palavras de ordem como "Independentzia".
Doze mulheres representantes dos colectivos sociais que compõem a iniciativa Adierazi EH e que são arguidas em diversos processos levavam a enorme faixa que abria a marcha, com o lema"Giza eskubideak, eskubide zibil eta politikoak" (Direitos humanos, civis e políticos).
Atrás seguia uma outra faixa, levada pelos convocantes, com o lema "Manifestazioen debekuei ez" (Não às proibições das manifestações). Nenhuma imposição, nenhuma violência. Sim aos direitos humanos, civis e políticos".
No início e durante toda a Rua Autonomia, a marcha avançou lentamente, em virtude do grande número de pessoas presentes em toda a rua e dificultavam a passagem.
Delegações da esquerda abertzale, Aralar, EB, EA, Alternatiba, AB e PNV participaram na mobilização, tal como inúmeros representantes de sindicatos e organizações sociais que aderiram à convocatória.
"Independentzia", "euskal presoak etxera", "Euskal Herria aurrera" e "atxilotuak askatu" foram algumas das palavras de ordem que se fizeram ouvir ao longo do trajecto.
Na Rua Hurtado de Amezaga, em frente à estação de Abando, um grupo de pessoas exibiu faixas em que se lia "Internazionalismoa ez da delitua. Atxilotuak askatu" (o internacionalismo não é crime. Libertem os detidos), bem como bandeiras de varias nações, como a Palestina, Cuba, Galiza ou a Catalunya, entre outras.
Quando a cabeceira da manifestação chegou à Câmara Municipal, a mole humana aindanão tinha chegado a Zabalburu. Milhares de pessoas tiveram de ficar ali, uma vez que era impossível avançar. A marcha terminou quase duas horas depois de se ter iniciado.

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