15/12/2010

Atenas em chamas na oitava greve geral

Elaboraçom própia a partir de várias fontes.

Onte Roma e Londres, hoje Paris, Praga e Atenas... para quando Compostela?

Enquanto o parlamento em Irlanda dá luz verde ao plano de resgate imposto polo FMI e o BCE, convertendo-se definitivamente nas cortes consultivas da bancocracia e nom na cámara de representantes dos cidadaos. Onte ardia Roma após a pantomima da democracia representiva burguesa oficiada da mao de Berlusconni. Hoje, quarta-feira dia 15 de dezembro, por volta de duas mil pessoas manifestárom-se hoje em Paris, frente ao ministério de Finanças, em sinal de protesto polas medidas de auteridade aplicadas por toda a parte em Europa ao tempo que os checos se mobilizavam tambem em protesto polos recortes anunciados polo Governo. Porém, o maior protesto foi, mais umha vez, o procedente da Grécia. Ver vídeos (só disponínveis por pouco tempo) aqui, aqui e aqui. A Galiza, muito mais tranqüila como bem sabedes tem prevista para manhá há umha greve geral convocada na USC.

Umha multitude de cidadaos que se juntárom na oitava greve geral em protesto contra as medidas de austeridade, quer dizer o ditado da plutocracia que ajionlha os governos eleitos pola cidadania. Os manifestantes, dúzias de milhares de pessoas, atingírom o Parlamento Grego e brigárom com a polícia. Também o ex-ministro de Transportes e ex-comisário europeu, o conservador Costis Hatzaidakis, foi alvo da fúria dos manifestantes até que a polícia o resgatou. Nesta quarta-feira bombas, pedras e cócteis molotov jogárom-se para o ministério de Finanças.



A greve foi convocada polos sindicatos maioritários em toda Grécia, coincidindo com umha greve geral de 24 horas contras as medidas tomadas polo Governo para reduzir o déficit e a dívida. Os gritos de ordem fôrom "Papandreu o povo nom te quer" "nom pagaremos que seja a plutocracia quem pague" ou "Ladrons, ladrons devolvei-lhe o dinheiro ao povo".

A reitoria da Universidade de Atenas, perto do Parlamento, a polícia foi recebida com pedras e reprimiu violentamente mais umha vez os manifestantes, na substituiçom do estado (naçom) social polo estado (cosmopolita) penal. Assim a polícia golpeu até as pessoas que observavam os incidentes e nom se manifestavam o que aginha moveu a briga até que se converteu num corpo a corpo por todas as ruas da capital grega, onde ardêrom moreias de contentores de lixo e fôrom atacadas sedes de entidades bancárias.Um grupo das mocidades do Synaspismos, coaligaçom ecossocialista, colgou umha faixa no ministério de Finanças onde se lia "Nom a Idade Média laboral" enquanto o estudantado berrava "nom pagaremos, nom pagaremos! Que seja a plutocracia quem pague!".

Longe da divisom da classe trabalhadora no Reino de Espanha o seguimento em Grécia foi aplastante. Centos de voos cancelados nos aeroportos pola greve de controladores e funcionários da Aviaçom Civil. Nem um só comboio circulando - incluído o serviço de proximidades do Aeroporto de Atenas- até a quinta-feira. Apenas urgências serám atendidas nos hospitais públicos até a sexta-feira, umha prolongaçom a que se unírom advogados e farmaceúticos. Serviços mínimos - merecentes desse nome- em tribunais, ministérios, Fazenda, jardins da infáncia e bancos. E até os jornalistas seguem a greve polo que a informaçom directa sobre a situaçom deve procurar-se na Internet.


Onte Roma e Londres, hoje Atenas... para quando Compostela?

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