Lupe Ces (tomado do blog da autora: Caranza free opiniom, aquí).
Baixo o lema "A auga fonte de creaçom", em Dezembro de 2010, celebrou-se n'A Corunha o Fórum da Auga. Unirom-se para organizar o evento, duas fundaçons que somam um grande poder económico, político e mediático, a "Fundación Agbar" e a "Fundación Santiago Rey Fernández Latorre". A segunda vinculada ao grupo de comunicaçom ao que pertence "La Voz de Galicia"; a primeira vinculada ao Grupo Abgar propriedade num 75% de SUEZ ENVIRONNEMENT, dedicada, principalmente, ao negócio de comercializaçom, distribuiçom e tratamento da auga, da corporaçom transnacional francesa GDF-Suez.
O representante dos interesses desta coorporaçom, Angel Simón, comunicou publicamente parte do resultado dum encontro que mantivo co Presidente da Xunta de Galicia, Nuñez Feijoo, conforme a empresa Agbar ía ubicar na Galiza um dos seus centros tecnológicos onde se investiga em patentes, que aumentam o poder tecnológico desta multinacional e lhe vai permitindo afazer-se coa propriedade de cada vez mais quantidade de auga em todo o planeta. O que ninguém contou foi o que Nuñez Feijoo ofereceu a esta poderosa companhia. Será todo isto fruto doutros encontros onde se concretou em que termos se redactaria a nova Lei de Augas de Galicia?
Na actualidade, Aquagest, filial desta poderosa multinacional da auga, gestiona na Galiza o seu suministro a um milhom de galegos e galegas de 60 concellos, segundo dados da própria empresa. Polo de agora a súa gestom reduzia-se ao suministro e tratamento. Coa nova Lei de Augas, a receḿ criada empresa Augas de Galicia, erigida em "proprietária" de toda a auga do país, incluída a que chove, pode chegar a acordos, fazer concessions ou mesmo ser sujeito, ela mesma, de privatizaçom por parte do Governo da Xunta, e passar a formar parte desta poderosa corporaçom que se adica a lucrar-se co que tem que ser um bem público, social e universal, um direito e nom umha mercadoria, a auga.
Perigosamente Angel Simón declarou que Galiza é o país da auga. Toda umha declaraçom! vindo do representante de Agbar que factura mais de 3.100 milhós de euros ao ano. Toda umha declaraçom que nos pom no ponto de mira da cobiça que move a este tipo de grupos económicos.
Hai tempo que se fala da guerra da auga... Gérard Mestrallet, presidente e director geral de GDF-Suez, numha conferência celebrada o passado 16 de Março em Barcelona, apresentada por Angel Simón, afirmou que os movimentos políticos e sociais que se estám produzindo no Mediterráneo, podem abrir muitas posibilidades de inversom. Líbia tem petróleo, gas e auga, muitas reservas de auga fóssil, num dos aquíferos mais grandes do planeta.
Galiza é o país da auga, o que traduzido ás coordenadas político-económicas actuais, é como ter "petróleo azul". Nom deixemos que esta riqueza se converta na nossa desgraça. Deroguemos a Lei de Augas.
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