Espanha é o sétimo país que mais soldados e orçamento destina à NATO. O país já conta no seu território com 8 bases militares da Organização Atlântica.
O 12 de março de 1986, o Presidente Felipe González submeteu a referendo a permanência de Espanha na NATO. O "sim" obteve 9.054.509 votos (53,09%), o "não" 6.872.421 (40,3%) e 11.778.042 de eleitores abstiveram-se.
O 30 de maio de 1982, Espanha converteu-se no membro número dezasseis da NATO depois de solicitar formalmente o seu rendimento e assinar o protocolo de adesão.
Atualmente Espanha destina 87 milhões de euros anuais à OTAN, o que supõe o 4'55% do orçamento total da Organização Atlântica, e situa-se como o sétimo país que mais apoio económico e soldados contribui.
A este orçamento, acrescenta-se o custo dos soldados espanhóis despregados pelo mundo, que é sufragado integralmente pelo dinheiro público dos cidadãos.
O Ministério de Defesa indica que desde 1991, quando Espanha começou a participar em operações da NATO, a despesa se elevou a 3.900 milhões de euros. Atualmente Espanha apoia com soldados ao Exército de ocupação da OTAN no Afeganistão.
O país ibério também participou com o envio de tropas às a antiga Jugoslávia (1992 e 1995) e no Kosovo (1999). Espanha já aloja no seu território 8 quartéis militares da NATO.
Em setembro de 1999 instalou-se o Quartel Geral da NATO em Espanha, localizado na localidade de Pozuelo (Madrid) e posteriormente, no ano 2002, instalaram-se outros quatro. Em 2003 na base militar de Rompida (Cádiz) começou a funcionar um Quartel Geral Marítimo, conhecido como navio "Castilla". Em julho de 2004 em Pozuelo de Alarcón (Madrid), instalou-se outro Quartel Terrestre.
Espanha conta também com um Centro contra Artefactos Explosivos na localidade de Buraco de Manzanares. Este centro é um dos cinco maiores do mundo, e fornece material para blindar aos veículos e soldados da NATO.
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