Altermundo vem de despregar um seguimento à "II Flotilla da Liberdade", para a que a eurodeputada do BNG, Ana Miranda, solicitou protecção como missão pacífica de ajuda humanitária que ela é (10.000 toneladas). A acção é especialmente pertinente quando já sabemos que Israel voltará exercitar o terrorismo de estado e não podemos descartar que voltem produzir-se mortos, como as 9 de 2010. Perigam as vidas dos 1.000 activistas que desafiam o Imperialismo e a barbárie do fascismo sionista. Periga a vida dos cinco galegos que se somaram a este projecto: o nosso irmão da Rolda de Rebeldia Antón Gómez-Reino, "Tone" (membro de "Fuga en rede" e do conselho editorial de Altermundo); Fernando Blanco Arce; Alejandro Andares; Xesús Ramón Boán; e Elvira Souto.
As forças navais do Estado de Israel realizaram estes dias exercícios militares para frustrar o acesso à Faixa de Gaza, que vive uma situação humanitária dramática pelo brutal e terrorista bloqueio dum Estado que pela força mantém uma ocupação permanente e um colonialismo clássico próprio da primeira metade do século XX. Aliás as prisões semelha que já estão prontas para receber a centos de prisioneiros, cujo delito é levar a um território ocupado e numa penosa situação produtos básicos, cimento e outros bens de consumo básicos.
Como indicava Noam Chomsky: “As últimas sondagens mostram que a opinião dos árabes é que a maior ameaça na região é Israel, com 80% dos entrevistados, e em segundo lugar vêm os EUA com 77%. O Irão aparece como uma ameaça para 10%”, explica. “Isto pode não aparecer na imprensa, mais de certeza algo que os governos israelita e estadunidense, e os seus embaixadores, sabem. O que isto revela é o profundo ódio à democracia por parte dos nossos dirigentes políticos”.
A única maneira de contribuir para salvaguardar a integridade física dos activistas é dar-lhe a máxima difusão possível a este exercício de dignidade da sociedade civil galega, muito mais sabendo que a imprensa do Estado espanhol está silenciando completamente ainda que seja por falar das relevantes e muito importantes cacharelas do São João e que o governo da Junta da Galiza não moverá uma palha por cinco dos seus cidadãos. Até aí chega o poder desse Estado fascista. Talvez a TVPPGa informe e Alfonso Rueda fale com rosto de Árias Navarro quando seja demasiado tarde em mais um ritual dos campeões do terrorismo da austeridade.
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