Nova tirada do Diário Liberdade (aqui).
Hoje decorreu a primeira das duas greves gerais previstas para o início deste ano letivo, contra as medidas que o governo do PP está a impor na Galiza e que precarizam o ensino público por diferentes vias.
A incidência da greve, convocada ou apoiada por todos os sindicatos -CIG , STEG, UGT, CCOO, ANPE, CGT, CUT e CNT- parece ter sido significativa, se bem ficou longe de ser unánime. A CIG, central maioritária no ensino público galego, situou-na em 75%, enquanto a Junta do PP só reconheceu a paralisaçom de 22% do professorado.
A greve foi antecedida de umha açom simbólica ontem mesmo, paralisando-se na primeira parte da manhá a atividade docente.
Milhares de docentes voltárom a sair às ruas compostelanas
Sim foi objetivamente constatável a massiva participaçom na mobilizaçom convocada para as 11:30h de hoje na capital da Galiza, com milhares de docentes marchando contra as políticas precarizadoras e privatizadoras da Conselharia da Educaçom e exigindo a demissom do máximo responsável do departamento, Jesus Vasques. Foi a segunda grande manifestaçom deste início de aulas, se bem já no fim das aulas do anterior ano letivo houvo umha mobilizaçom semelhante por idênticos motivos.
Imobilismo e desprezo do PP à docência e ao ensino públicoAs posiçons estám longe e o governo da direita espanhola continua sem ceder um milímetro às reivindicaçons do professorado, que exige umha negociaçom baseada no reconhecimento da representaçom sindical nos organismos previstos para que o governo apresente as suas propostas. Em lugar disso, o PP está aplicando-as unilateralmente e mesmo sem as apresentar nas correspondentes mesas setoriais, apesar das graves implicaçons que as suas medidas estám a ter nom só no professorado, mas sobretodo na qualidade de um serviço fundamental como é o ensino público.
Aumento da rátio nas turmas, reagrupamentos arbitrários, supressom de turmas e até eliminaçom de estudos em centros de diferentes cidades do País, aumento de horários letivos em detrimento das horas até agora dedicadas a outras tarefas importantes como as bibliotecas e outras de tipo complementar que permitiam oferecer um serviço educativo de certa qualidade... inclusive funçons novas alheias à docência e atribuídas obrigatoriamente ao prefessorado (como as relacionadas com o transporte).
A repressiva Lei de Convivência e os ataques à língua da Galiza completam um quadro nefasto para a saúde da educaçom pública na Galiza. Todo com o objetivo de reduzir custos e cumprir as exigências macroeconómicas do grande capital europeu, enquanto se mantenhem, isso sim, as ajudas públicas ao ensino privado.
Contestaçom ainda insuficiente
A deriva reacionária do PP está a ser contestada, mas provavelmente nom com a necessária contundência que a gravidade das medidas exige, o que pode explicar a decisom do PP de manter o rumo e desprezar por completo as reclamaçons dos e das docentes.
Para já, está prevista umha nova jornada de greve para o dia 27 de setembro, que com toda a probabilidade irá acompanhada da terceira manifestaçom massiva deste início de ano letivo que começa do mesmo jeito que acabou o anterior: com conflitos laborais e umha negra sombra ameaçando o ensino público no quadro de umha crise capitalista cada vez mais profunda.
Também no ensino, como noutros serviços públicos, as políticas do capitalismo em crise estám a impor sacrifícios às maiorias sociais mais desfavorecidas. Neste caso, através da precarizaçom de um serviço universal imprescindível para os filhos e as filhas do povo trabalhador.
A incidência da greve, convocada ou apoiada por todos os sindicatos -CIG , STEG, UGT, CCOO, ANPE, CGT, CUT e CNT- parece ter sido significativa, se bem ficou longe de ser unánime. A CIG, central maioritária no ensino público galego, situou-na em 75%, enquanto a Junta do PP só reconheceu a paralisaçom de 22% do professorado.
A greve foi antecedida de umha açom simbólica ontem mesmo, paralisando-se na primeira parte da manhá a atividade docente.
Milhares de docentes voltárom a sair às ruas compostelanas
Sim foi objetivamente constatável a massiva participaçom na mobilizaçom convocada para as 11:30h de hoje na capital da Galiza, com milhares de docentes marchando contra as políticas precarizadoras e privatizadoras da Conselharia da Educaçom e exigindo a demissom do máximo responsável do departamento, Jesus Vasques. Foi a segunda grande manifestaçom deste início de aulas, se bem já no fim das aulas do anterior ano letivo houvo umha mobilizaçom semelhante por idênticos motivos.
Imobilismo e desprezo do PP à docência e ao ensino públicoAs posiçons estám longe e o governo da direita espanhola continua sem ceder um milímetro às reivindicaçons do professorado, que exige umha negociaçom baseada no reconhecimento da representaçom sindical nos organismos previstos para que o governo apresente as suas propostas. Em lugar disso, o PP está aplicando-as unilateralmente e mesmo sem as apresentar nas correspondentes mesas setoriais, apesar das graves implicaçons que as suas medidas estám a ter nom só no professorado, mas sobretodo na qualidade de um serviço fundamental como é o ensino público.
Aumento da rátio nas turmas, reagrupamentos arbitrários, supressom de turmas e até eliminaçom de estudos em centros de diferentes cidades do País, aumento de horários letivos em detrimento das horas até agora dedicadas a outras tarefas importantes como as bibliotecas e outras de tipo complementar que permitiam oferecer um serviço educativo de certa qualidade... inclusive funçons novas alheias à docência e atribuídas obrigatoriamente ao prefessorado (como as relacionadas com o transporte).
A repressiva Lei de Convivência e os ataques à língua da Galiza completam um quadro nefasto para a saúde da educaçom pública na Galiza. Todo com o objetivo de reduzir custos e cumprir as exigências macroeconómicas do grande capital europeu, enquanto se mantenhem, isso sim, as ajudas públicas ao ensino privado.
Contestaçom ainda insuficiente
A deriva reacionária do PP está a ser contestada, mas provavelmente nom com a necessária contundência que a gravidade das medidas exige, o que pode explicar a decisom do PP de manter o rumo e desprezar por completo as reclamaçons dos e das docentes.
Para já, está prevista umha nova jornada de greve para o dia 27 de setembro, que com toda a probabilidade irá acompanhada da terceira manifestaçom massiva deste início de ano letivo que começa do mesmo jeito que acabou o anterior: com conflitos laborais e umha negra sombra ameaçando o ensino público no quadro de umha crise capitalista cada vez mais profunda.
Também no ensino, como noutros serviços públicos, as políticas do capitalismo em crise estám a impor sacrifícios às maiorias sociais mais desfavorecidas. Neste caso, através da precarizaçom de um serviço universal imprescindível para os filhos e as filhas do povo trabalhador.
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