Foto de Mário Cruz, LUSA. |
Os planos de reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) prevêem que os trabalhadores aufiram pensões vitalícias a partir dos 50 anos. Ao mesmo tempo que impõe cortes salariais e diminuição das pensões em países como Irlanda, Grécia e Portugal, o FMI distribui pelos seus ex-funcionários pensões que chegam a ultrapassar os 7 mil euros mensais.
Segundo os Planos de Reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI), que visam "assegurar um rendimento de substituição" que permita aos funcionários "manter um padrão de vida razoável durante a aposentadoria", as pensões vitalícias são pagas "a partir de 50 anos de idade com um mínimo de três anos de serviço".
As prestações devidas a ex-funcionários do FMI chegam a ascender, por sua vez, a mais de 7 mil euros, o que contrasta, tal como tem vindo a denunciar Dean Baker, codiretor do Centro de Pesquisa Económica e Política, em Washington, com as "escassas pensões de algumas centenas de euros por mês auferidas pelos gregos e que tanto têm irritado os banqueiros".
Segundo Baker, caso a proposta do ex-ministro grego George Papandreu, no sentido de submeter o novo pacote de ajuda financeira a um escrutínio popular, tivesse, de facto, avançado, "o povo grego, que já foi forçado a aceitar um aumento da sua idade de reforma e pensões mais baixas, poderia sugerir o mesmo para os economistas do FMI".
"Mas a oportunidade de o povo grego participar na discussão rapidamente foi vedada", lamenta o codiretor do Centro de Pesquisa Económica e Política num artigo na sua coluna semanal no Guardian. "Estamos de novo perante um diálogo entre banqueiros e políticos", onde "não há muito espaço para a democracia", conclui.
Segundo os Planos de Reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI), que visam "assegurar um rendimento de substituição" que permita aos funcionários "manter um padrão de vida razoável durante a aposentadoria", as pensões vitalícias são pagas "a partir de 50 anos de idade com um mínimo de três anos de serviço".
As prestações devidas a ex-funcionários do FMI chegam a ascender, por sua vez, a mais de 7 mil euros, o que contrasta, tal como tem vindo a denunciar Dean Baker, codiretor do Centro de Pesquisa Económica e Política, em Washington, com as "escassas pensões de algumas centenas de euros por mês auferidas pelos gregos e que tanto têm irritado os banqueiros".
Segundo Baker, caso a proposta do ex-ministro grego George Papandreu, no sentido de submeter o novo pacote de ajuda financeira a um escrutínio popular, tivesse, de facto, avançado, "o povo grego, que já foi forçado a aceitar um aumento da sua idade de reforma e pensões mais baixas, poderia sugerir o mesmo para os economistas do FMI".
"Mas a oportunidade de o povo grego participar na discussão rapidamente foi vedada", lamenta o codiretor do Centro de Pesquisa Económica e Política num artigo na sua coluna semanal no Guardian. "Estamos de novo perante um diálogo entre banqueiros e políticos", onde "não há muito espaço para a democracia", conclui.
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