16/12/2011

Deputados nacionalistas e de esquerdas juram Constituiçom "por imperativo legal" menos os do BNG

Tirado de Galizalivre (aqui).

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Redaçom/ Umha vintena de nacionalistas, independentistas e de esquerdas, acatárom a Constituiçom espanhola para manter o direito a exercer de deputados no Congresso, mas mostrando as suas discrepáncias ou fazendo-o "por imperativo legal", como começara a fazê-lo Herri Batasuna nos oitenta. Nom foi o caso de Olaia Fernández e Francisco Jorquera, deputados do BNG, nem dos de CiU.

Rosa Díez queixava-se de que o Parlamento se tornara um "circo", ao ver que os seus deputados de Amaiur, PNB e Geroa Bai, ICV-EUiA e algum de IU prometiam a Constituiçom "por imperativo legal". Os de ERC, a maiores, engadiam em catalám que trabalharám por umha Constituiçom própria para Catalunha. Cayo Lara, coordenador geral de IU, o secretário geral do PCE José Luis Centella, e Ascensión de las Heras, além de empregar a fórmula do imperativo legal sinalárom que nom renunciam às suas "convicçons republicanas". Boa parte dos 16 deputados de CiU, se bem nom empregárom a fórmula do "imperativo legal" nem ous engadidos, sim que jurárom na sua língua. Apenas o BNG, dentro dos partidos nacionalistas, decidiu passar mansamente pola jura da Constituiçom unitarista e monárquica espanhola. Umha formalidade que, porém, nom deixa de ser significativa da homologaçom do BNG ao regime e o seu desejo de nom molestar; e, à vez, dá umha medida real das boutades independentistas e a favor voltar à contestaçom social da UPG em vésperas da Assembleia Nacional do BNG.

Jorquera visita o rei de Espanha
Numha notícia do próprio BNG, que hoje já nom aparece, relatava-se polo miúdo a reuniom de Jorquera com o monarca espanhol na passada quarta-feira na Zarzuela, onde pediu a mediaçom do bourbon para que Amaiur e UpyD tenham grupo próprio. Ao seu juízo, Juan Carlos mostrou-se “recetivo” ao seus argumentos: “nós transladamos a preocupaçom do BNG mas sabendo que isto nom é umha carta aos Reis Magos porque a ele nom lhe corresponde tomar essas decisons”. Será que é cousa do Apalpador. Na reuniom que tiveram em 2008, o militante da organizaçom patriótica e comunista, sinalou que se tratara de umha juntança “agradável” na que “me sentim mui cómodo”.

Um comentário:

Anônimo disse...

Así fixeron, e non o fixeron ben, nada ben. Ou sexa, como Martiño Noriega "promete" a súa acta de concelleiro/alcalde en Teo ou Aymerich -e outros- no Parlamento galego.