Há perto dumha semana recebim umha chamada intempestiva. Já se publicara no portal galizalivre.org que dous independentistas foram detidos em Lugo. Muitas vezes lemos de forma frívola estes temas. Podemos pensar muitas cousas: a gente mais conscienciada pensa no que pode acontecer nos cinco dias de incomunicaçom, na dor da família, na tremenda soidade da cela, quando nom cousas piores.
A maioria dos e das galegas, como consequência do trabalho do jornalismo lumpen, seguramente pensem na eterna do algo fariam.
Porém, se recebes essa chamada dumha voz entrecurtada um triste dia no que dificilmente podes dormir, é porque o que vai para Madrid nom som apenas dous independentistas. Aparte disso, vam-se centos de conversas, de convívios… a amizade sequestrada e encadeada que nom tem direito a que um advogado de confiança supervise todo o processo.
Por outra banda, a suspeita da corrupçom chegou ao seio do BNG antes dum 20N no que a fronte rebaixou ainda mais o seu tecto eleitoral. Toda esta operaçom, orquestrada fundamentalmente por El Mundo, rematava com a demissom do deputado nacionalista Fernando Blanco. Nom sabemos o que aconteceu, que se o ministrinho, que se as gasolineiras… Mas o certo é que nesse momento Guillerme Vázquez defendeu a presunçom de inocência do deputado, já que ainda nom tivo ocasiom de defender-se diante dum tribunal. Porém, num programa matutino da TVG, canal que pagamos todas e todos, umha companheira de Blanco nom dava a mesma licença para os seis independentistas detidos, quatro deles encarcerados, na semana passada neste país. Nom se trata de apoiar nengumha atitude que, por outra banda, ainda está sem provar. Tampouco se trata de cuspir o discurso de Ceivar na declaraçom. Para ser um simples democrata, na acepçom burguesa da palavra, chega com dizer que, segundo a lei e a justiça espanhola, Teto, Eduardo, Cata, Jessi, Maria e Antom som inocentes até que se demonstre o contrário. Pola contra, um alcalde do PSOE falou dumha forma muito mais contundente: dixo que esta questom havia que tomá-la com cautela já que umha das detidas saira absolta da mesma Audiência Nacional que hoje a julga. Quase nada.
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