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De acordo com os números ontem divulgados pelo Ministério da Segurança Social, há cada vez mais desempregados, mas o valor médio do subsídio de desemprego é cada vez mais baixo. No último ano duplicou o número de casais onde as duas pessoas não têm trabalho.
Foto de Paulete Matos
Há mais de 300 mil cidadãos a receber subsídio de desemprego, o valor mais elevado de 2011, mas o valor médio pago a cada um atingiu o valor mais baixo desde 2008. Segundo os números ontem divulgados pelo ministério da Segurança Social, 307969 mil beneficiários receberam o subsídio de desemprego em novembro, mais 15456 desempregados do que em outubro - um acréscimo superior a cinco por cento.
Mas, se o número de beneficiários do subsídio de desemprego tem vindo a aumentar, o valor médio pago a cada um está em queda livre desde 2008. Cada desempregado recebeu 501 euros no mês passado, um montante bem abaixo dos 509 euros de outubro. O valor médio desta prestação tem vindo a descer gradualmente ao longo de 2011 e a afastar-se, de forma acentuada, dos valores praticados em 2008 - ano em que o montante médio pago a cada pessoa sem emprego era de 534 euros.
Com uma taxa de desemprego há largos meses acima dos dois dígitos e crescentes bolsas de desemprego de longa duração, o último ano viu duplicar o número de casais aonde os dois elementos do casal estão à procura de emprego (5649), um fenómeno novo mas que tem crescido ao ritmo de 17 por dia.
Um em cada três desempregados a receber subsídio encontra-se na região norte do país (113 585 pessoas). A cidade do Porto tem sido a mais castigada pelo aumento do desemprego (70293), suplantando mesmo Lisboa (57245), a segunda cidade do País com mais pessoas a receber subsídio de desemprego. A maioria dos beneficiários é do sexo masculino (156310) e encontra-se na faixa etária dos 55 aos 59 anos.
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