02/09/2010

A oligarquia inundou as aldeias paquistanís. Os terratenentes abrírom os diques para salvar as suas fincas

Nova tirada de aqui. Como dizia Ínhigo Ansotegui ao comentá-la nova umha perfeita mostra no New brave worl em que vivemos em 2010, a teoria e a prática da luita de classes.


Un grupo de desplazados paquistaníes atraviesa las aguas para regresar a su hogar en Shikarpur.

Um grupo de desprazados paquistanies atravessa as augas para regressar ao seu fogar em Shikarpur.

AFP

A catástrofe causada polo desbordamento dos rios no Paquistám agravou-se por mor das acçons da oligarquia terratenente do país que, perante a perspectiva de que as suas propriedade foram devastadas polas enchentes, forçárom a apertura de lanhos nos diques e canles para afastar a auga das suas terras, embora esta fosse parar a lugares densamente habitados.
Onte, o próprio embaijador paquistani pernate as Naçons Unidas, Abdullah Hussain Haroon, reiteou estas acusaçons contra os terratenentes num programa da BBC, ainda que em certe forma acochou a mao. Nom deu nomes mas dixo que, se estas práticas se pruduzírom, "o Governo deve investigá-las".
A gestom guvernamental da crise recebeu críticas sobretodo dentro do país, já que a comunidade internacional e as agências humanitárias fôrom muito prodentes à hora de valorar a actuaçom do Executivo, sob a premisa também empregada polo próprio primeiro ministro de que umha catástrofe desta magnitude é difilmente manejável por parte de qualquer governo do mundo.
A impresa local feixo-se eco durante o último mês de diversas vozes que centravam as suas acusaçons na manipulaçom das canles e leitos dos rios para guardar interesses privados.
O caso que seguramente levantou mais polémica foi o da confusa manipulaçom dumha canle de refugalho no Norte da província de Sindh que, com o pretexto de proteger umha base aérea militar em Jacobabad, causou a inundaçom de amplas zonas da empobrecida regiom de Baluchistám. A base militar conservou-se por pressom norte-americana já que é estratégica na luita contra grupos talibáns paquistanis que se topam nas zonas fronteirizas com o Afeganistám. Aliás, o ex-primeiro ministro, Zafarullah Khan Jamali, librou assim as suas terras da inundaçom.

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