30/09/2010

Seguimento histórico da greve evidencia descontentamento social

Artigo tirado de aqui.



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Os sindicatos tiram as primeiras valorizaçons da intensa jornada de luita da passada jornada, que rematou com marcas históricas de seguimento.
Comarcas como Vigo roçárom 90% de participaçom, superando o paro registrado em 2002. A intensa actividade dos piquetes conseguiu paralisar as principais empresas do País
Seguimento da greve
O paro foi massivo no sector industrial, superando a participaçom de 75% da greve geral de 2002. Polígonos industriais, serviços de recolha de lixo e transportes urbanos permanecérom inactivos em várias cidades galegas. Os numerosos piquetes conseguírom paralisar Citroën, o Alcampo, e a Inditex entre outras grandes empresas. O paro foi mais notável em Vigo que em qualquer das outras cidades galegas, roçando 90%.
Os dados publicados durante a jornada de ontem pola CIG situam o seguimento da greve no comércio e a funçom pública em 50%, 60% nos serviços centrais da Junta, 75% na indústria e construçom e 80% nos transportes públicos. No ensino universitário e a limpeza viária o paro foi total, enquanto estimam na banca um seguimento de entre 60 e 70%. Citroën tivo que para a linha de produçom em Vigo ao nom contar com suficientes trabalhadores. O mesmo passou com Zara-Logistica, no polígono de Sabom (Corunha), onde a totalidade do pessoal secundou a greve.
As estimaçons numéricas publicadas pola CIG, as únicas de sindicatos galegos até o momento, falam de 10.000 pessoas na manifestaçom da Corunha, 5.000 em Compostela, 5.000 em Ferrol, 4.000 em Ourense, 3.000 em Ponte Vedra, 2.000 em Lugo, 2.000 em Vilagarcia e 400 em Noia, enquanto Cee e Foz acolhiam por volta de 350 pessoas. O SLG convocou em Betanços, Ordes, Vilalba, A Estrada e Ourense.
Agitaçom social e acçom policial
Trabalhos de agitaçm social em favor da greve fôrom desenvolvidos em todo o País desde as primeiras horas do dia 29. A actividade da polícia espanhola foi intensa durante toda a jornada, com registros a carros, identificaçons, e detençons. Às 3h45 da madrugada eram detidas na rua Quiroga Balhesteros de Lugo quatro pessoas. Três homens e umha mulher fôrom espancados no cham recebendo golpes e insultos por partes das forças espanholas.
Fôrom postos em liberdade com cargos às 8h00, acusados de atentado, desobediência a autoridade e deslucimento de bens públicos e privados. A CIG denunciou publicamente que os meios empresariais tivessem relacionado às pessoas detidas com o sindicato, já que segundo assinalam no seu site estas "nom som filiados da central e nem sequer participárom do piquete informativo organizados pola cidade".
Também em Compostela houvo várias detençons ao longo da jornada. Às 7h00 da manhá quatro pessoas eram detidas na estaçom de comboios da cidade. Às poucas horas estavam já na rua, enquanto outro activista que também fora detido na noite, era ceivado tempo depois por se atopar baixo ordem de busca. Durante os piquetes da manhá, várias pessoas fôrom identificadas em Compostela trás increpar a um condutor que pretendia passar por riba dos piquetes.
Em Vigo a jornada rematou com cinco pessoas detidas no entorno da Praça Elíptica, onde se desencadeou umha carga policial trás a queima de contentores. Tres coqueteles molotov explodírom em El Corte Inglés e em duas empresas de trabalho temporal na cidade viguesa.
Na Corunha fôrom identificadas umha dezena de pessoas pola queima de neumáticos dumha barricada no centro da cidade. Os multitudinários piquetes de Ferrol centrárom a sua actividade nos polígonos. Umha carga policial às 6h30 na estaçom rematou com dous detidos por desordens públicas. Também em Ourense houvo duas detençons pola queima de contentores no centro da cidade.


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