02/01/2011

A cultura, creaçom colectiva

Jorge Pérez Árias. Artigo tirado de aqui.

Estes dias andivo o mundo revolucionado com o asunto da chamada Lei Sinde e ainda que Sinde nom significa "sem descargas" a min a coussa parece-se-me bastante a isso, numha espécie de paralelismo entre o contido da lei e o apelido da vampírica ministra.

Á fim os partidos políticos da segunda restauraçom borbónica por medo á debacle eleitoral mais ca porque nom quigeram botar-lhe umha mão aos seus amigos da ceja, que agora apoiam a Esquerda Pudrida, rejeitárom a disposiçom adicional que permitia fechar páginas web com apenas a autorizaçom dum juiz da audiência nacional (Já sabemos com que neutralidade e justiça actuam os juizes da audiência nacional). Como a cousa vem de outros fondos, tal e como recentemente demostrou Wikileaks, os sectores implicados na creaçom volvem a carga com a fim de favorecer os seus interesses económicos e os da indústria que os mantem como umha classe privilegiada. A estes usurpadores da cultura colectiva nom lhes interessa aproveitar as ventagens que internet oferece para a difussom de contidos culturais com ou sem ánimo de lucro, nom lhe interessa a tam loada deica nom fai muito sociedade do conhecimento, eles preferem manter acessa a cadeia de intermediários que vive da cultura de todos e da creaçom de todos que nom é outra que a popular.

Porque a fim e ao cabo pode compatibilizar-se o re-conhezimento do creador com o acesso a sua obra sem necessidade de esquilmar para isso ao consumidor de cultura quem, a súa vez, nom é outra coussa que creador também dessa cultura. E perguntaredes-vos porque afirmo que o consumidor é parte no processo de creaçom e nom só mero consumidor? Pois porque o consumidor oferece retro-alimentaçom á criaçom proporcionando contextos e incluso creando-os. Porque a cultura é algo colectivo e nom algo privativo como o podem ser outras coussas, e nom é privativo porque nom é algo individual que pertenza a umha soa persona senom a todos os que a conformam: a sociedade. A propiedade nom deve ter umha fim especulativa senom social útil e responsável onde nom só umhos quantos se aproveitem do seu usufructo e excluam aos demáis, um uso funcional e verdadeiro, colectivo.

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