07/09/2010

Faleceu o último líder do POUM

Notícia tirada e adaptada do jornal Público, na sua ediçom castelhana.



O dirigente comunista Wilebaldo Solano (Burgos, 1916), último líder do Partido Operário de Unificaçom Marxista (POUM), faleceu hoje em Barcelona aos 94 anos de idade. Hospitalizado desde o passado mês de Agosto, Solano foi desde 1937 membro do comité executivo clandestino do POUM. Após ser detido em Abril de 1938, ficou no cárcere Modelo de Barcelona até o final da Guerra Civil. Durante a Guerra Civil foi, aliás, secretário geral da Juventude Comunista Ibérica.
Do cárcere passou ao exílio: estabeleceu-se em Paris, e trás umha viagem clandestina a Espanha, foi eleito secretário geral do POUM numha coferência geral do partido celebrada em Toulouse (França).
No seu longo exílio em França, dirigiu La Batalla, foi detido em Montalbán em 1941 e condenado a 20 anos de trabalhos forçados polo regimem de Vichy, sendo libertado em 1944, unindo-se ao maquis até a fim da Segunda Guerra Mundial. Solano também particiou da criaçom do Movimento polos Estados Unidos Socialistas de Europa, umha das primeiras organizaçons europeistas depois da guerra [lembre-se como Castelao sonhava também com os Estados Unidos da Europa - a Europa dos povos claro é]. Assemade, participou do Congresso dos povos contra o imperialismo, em que se agrupárom a maior parte dos movimentos de emancipaçom nacional das Áfricas e da Ásia. O POUM estivo na primeira linha com esses movimentos, aumentando assim o seu prestígio no movimento anticolonial.
Trabalhou para a Agência France Press entre os anos 1953 e 1981 e é autor do ensaio El POUM en la Historia. Andreu Nin y la Revolución española, del año 1999, com oitenta e três anos e contemplando já a derrota de Aznar. Contribuiu decisavamente na criaçom da Fundaçom Andreu Nin, centrada em recuperar o prestígio e clarificar as causas da morte dum dos principais representantes do marxismo revolucionário na Península.

Wilebaldo Soriano, en una imagen de archivo. FUNDACIÓN ANDREU NIN.
Wilebaldo Soriano, numha imagem de arquivo. Fundación Andreu Nin.

A continuaçom tiramos trechos e resumimos umha longa entrevista de Janeiro de 2000. A versom íntegra, realizada por Ernesto Valderrey e Juan Manuel Mera em castelhano pode ler-se aqui.
Em 1935 forma-se o POUM logo dum processo em que convergem o Bloque Obrero y Campesino (BOC) e a Izquierda Comunista de España (ICE). Wilibaldo já altura di que o POUM resultante vira aquele processo como umha unificaçom política em marcha.


"Hay que tener en cuenta la movilidad de aquella época, el radicalismo de las Juventudes Socialistas, de Carrillo mismo en aquel momento, y las relaciones que teníamos con ellos, que fueron muy intensas durante meses, el intercambio en la prensa, el hecho de que ellos distribuyeran La Batalla en muchos sitios de España. Además de los jóvenes socialistas, se produjo la radicalización de Largo Caballero, el hecho de que viniera a vernos a Barcelona, que Carrillo y Hernández Zancajo [que era el Presidente de las Juventudes Socialistas] vinieran también, todo ello hizo que durante un cierto tiempo pensáramos que el POUM sólo era el comienzo de un proceso de unificación más importante y que se podía construir un partido en toda España más importante que el POUM. Y como veíamos lo de Hitler, en esto hubo una visión muy clara de que la victoria de Hitler cambiaba la perspectiva en Europa y que era de una extrema gravedad para el movimiento obrero internacional, pues teníamos prisa. Uno de los efectos de la victoria de Hitler es el golpe militar aquí, si no, yo creo que no hubieran podido. En esas condiciones, tratábamos de construir un gran partido que pudiera jugar un papel decisivo en España".
No processo de unificaçom do POUM houvo dous tipos de resistência. Um muito limitado ligou-se com companheiros da ICE que desejavam seguir a via de Trotsky, entre eles Esteban Bilbao e Fersen. Negárom-se a formar parte do processo já que argüiam que a preponderáncia do Bloque, que deformaria o produto resultante segundo deles, e, para além disto, pensavam que era possível configurar no Partido Socialista umha asa esquerda muito mais importante da que já existia e dar-lhe umha orientaçom mais próxima às posiçons do movimento pola IV Internacional.

Por outra banda, no BOC houvo umha pequena fracçom que finalmente se separou do partido. Eram intectuais de Barcelona, alguns militantes como Vítor Colomer ou o jornalista Ángel Estivill, que consituírom umha sorte de fracçom na cidade condal, pois no resto de Catalunya nom tinham raízes. Rematárom integrando-se no PSUC de onde rematárom por esgaçar.

As mocidades do POUM contavam na altura com 12.000 filiados face os 300.000 das Juventudes Socialistas e ao que cumpre ainda sumar os das Juventudes Libertarias. A mocidade dessa geraçom estava em bloco no movimento político e na guerra implicada com o processo revolucionário. Nom era apenas na II República espanhola, também em França, em Alemanha e noutros estados se produzia a mesma efervescência revolucionária.

A unificaçom acolheu-se com alboroço e para Nin era "una unificaciçon sincera y profunda" cuja conseqüência mais saudável foi um rápido desenvolvimento do partido. Na Galiza, onde Maurín (companheiro de Wilebaldo Soriano) tinha especial interesse em vir, sectores anarcosindicalistas com Ángel Pestaña à cabeça, e da cissom do Partido Sindicalista (de releváncia em Compostela e noutras vilas) que se unírom ao POUM, mercê a companheiros da ICE. O encarregado de organizar o POUM na Galiza foi Rastrollo adaptando-o e permitindo umha maior heteregoneidade que se adatara à nossa naçom, com uns progressos, por certo, que fôrom qualitativamente os mais elevados do Estado [vid. Dionisio Pereira:
A CNT en Galiza (Compostela: Laiovento)].

O atractivo do POUM nom era menor em Euzkadi e no País Valencià junto com Catalunya, ou seja, nas naçons sem estado. Soriano acreditava que com dous anos mais o POUM alcançaria umha finomia estatal muito mais importante e, de facto, em Lérida e Castelhom eram o primeiro partido operário. Em Catalunya estavam muito implantados no tecido social, nalguns lugares como Tarrasa compartilhando protagonismo com a CNT.

O POUM defendia a tese do centralismo democrático, a tese leninista clássica, mas o Estado espanhol era o paraíso do anarquismo. No POUM entrou gente de anterior filiaçom anarcosindicalista e, portanto, aceitar certas normas do centralismo democrático nom funcionava, polo que era necessário que for muito aberto a diferença do PCE. O POUM procurava construir um partido por enteiro democrático em grande parte, pola educaçom e o legado anarquista nele integrado.

"Había muchas cosas muy distintas: teníamos una concepción diferente del partido, del centralismo democrático y de la revolución, claro está, pero también del movimiento sindical. Queríamos hacer una sola central sindical, los sindicatos expulsados de la CNT, concentrados en lo que se llamó Federación Obrera de Unidad Sindical. Nosotros queríamos que ese fuera un elemento que permitiera la unificación de la CNT y de la UGT y que hubiera en España una gran central sindical única".
O primeiro comité revolucionário constitui-no o POUM logo do golpe convocando a outras forças, incluído o PSUC que vinha de constituir-se. Ao PSUC uniu-se a CNT só que a maioria era o POUM, pois em Lérida, onde o comité se constituira, sediava a praça forte do POUM.
Em Barcelona, a FAI, uns dias do movimento militar, já instalara militantes seus em vivendas próximas aos quarteis assaltando-os antes de que os sublevados puderam concentrar mais reforços (falangistas fundamentalmente).




Una de las cosas de mi vida que no se me olvidará nunca fue, al llegar a la Capitanía General, cuando el asalto, ver allí a la gente de la CNT-FAI, abrazando a los guardias civiles, y a los guardia civiles que tiraban los tricornios y se ponían boinas y los gorros de la FAI, y cosas así, la mar de divertidas. Es decir, que la cosa cambió radicalmente. La victoria de Barcelona es una victoria extraordinaria ya que se descompone un ejército con una acción poco armada, porque no teníamos muchas armas, y se vence a los militares en Barcelona y eso, claro, tiene repercusiones. Decae la cosa de Lérida; en Valencia la situación cambia, y en todas partes.
Naquela altura a gente passou por cima das organizaçons, algo que muitas vezes esquece a historiografia mais ligada com o PCE ou o PSOE. Por exemplo, quando os partidos decidem descer os alugueres em 50% a gente já levava tempo sem pagá-los. Colectivizárom as perruquerias, nengum sindicato, nengumha direcçom ordenara fazer cousas deste tipo. O PSUC e até o PCE aderiam naqueles intres aquelas colectivizaçons animadas polo POUM e a CNT.

Nosotros criticamos el Frente Popular como organismo unitario que tendía a encerrar al movimiento obrero con los partidos burgueses para hacer otra política. Nuestra concepción esencial es que se podían hacer alianzas con sectores de la pequeña burguesía para cosas concretas, como se hizo en Cataluña con el Frente de Izquierdas, pero lo que no queríamos era un organismo permanente como querían crear los comunistas que anulara al movimiento obrero y ejerciera la política de la burguesía o de la pequeña burguesía. Esa era nuestra diferencia con respecto al Frente Popular.
Nosotros admitíamos perfectamente que se podía participar en unas elecciones y hacer acciones con un partido pequeño-burgués radical como la Esquerra Republicana de Cataluña, y esto lo hicieron en Lérida, manteniendo nuestras posiciones pero decidiendo ir juntos a unas elecciones, organizar una huelga general, etc. Es decir, que considerábamos que había entre los partidos republicanos partidos muy populares que tenían una base obrera; hasta la Lliga tenía una base obrera en Cataluña. Es muy curioso, pero la Esquerra tenía una base obrera y campesina muy importante y esa base estaban próxima al POUM; había, por ejemplo, en Lérida, relaciones muy estrechas.


Quando García Oliver e vários dirigentes anarquistas fôrom ver a Companys estes dixo-lhes que "si me necessitades eu continuo aqui e se nom, nom, vós formades o governo; vós ganhastes a batalha de Barcelona e eu, que perdim a de Outubro [de 1934] nom tenho autoridade [veja-se Sin Permiso em papel nº6]. Era assim, gostava dos golpes de efeito, recuerdo que, otra vez, después del comienzo de la represión estalinista, cuando nos recibió a nosotros dijo: "¡Es que había que hacer la revolución en mayo!". Y luego empezó a decir: "¡Estos estalinianos!". Era contradictorio, buena persona pero muy "político".
Houvo umha negociaçom secreta com a CNT, com o grupo Nosotros de Durruti e Garcia Oliver de por meio, para criar um Comité de Milícias em que os partidos operários tiveram umha posiçom minoritária, tanto nós como o PSUC. Companys desejava umha aliança Esquerra-CNT. O POUM pediu que se trocara a estrutura mas, a CNT e Esquerra já eram maioritárias no seu seio, e, se se votava, resultava que o PSUC, o POUM e as demais forças eram minoritárias. Assim, a fingida retirada de Companys permitiu-lhe ganhar tempo e controlar ainda em parte o comité.

Depois do 19 de Julho a imprensa e a rádio começárom a funcionar e o POUM assaltou umha imprenta e começou a editar o jornal em catalám,
Avant.




"Teníamos que haberlo hecho en castellano porque, claro, fuimos a Aragón y nos dimos cuenta allí. Vacilamos un poco y enseguida, tres semanas después, sacamos La Batalla. Pero comenzar haciendo un diario sólo en catalán fue un error. Yo estoy seguro de que si hubiera estado Maurín, en cosas así se hubiera impuesto, hubiera dicho: "no, tendremos dos diarios, asaltaremos dos imprentas" ".


Trotsky na sua Historia da Revoluçom Russa também pensava como os militantes de base do POUM e doutras forças que era necessário ter umha audácia incrível. Danton planejou-no também na toma de lugares em Aragom. A direcçom nom controlou os militantes e marchárom a vontade para o frente abandonando os cargos, tal e como aconteceu na CNT. E na altura Durruti estava com o POUM.




Rovira podría haber sido general, mandó una división de 12.000 hombres, la 29ª división, así que él era "general", pero a nosotros, a diferencia de los comunistas, esas cosas no se nos ocurrían. Al contrario éramos tan modestos que a propósito de esto tuve una bronca una vez en el Comité Ejecutivo del POUM, fue la primera vez que el bebé se sublevó. Y fue por esto: estaban Rovira y otros y no hablábamos en nuestra prensa nunca de ellos. Planteé que al día siguiente Juventud Comunista iba a publicar una foto de Rovira explicando que es el jefe de la División y, dije que La Batalla tenía que hacer lo mismo, hablar de nuestros jefes militares. Teníamos a alguno que mandaba una brigada, a Hipólito Etchebéhère; los comunistas lo explotaban todo pero nosotros no explotábamos nada porque nos parecía que era inmoral, pero cambiamos lentamente.
Nin insistía siempre: "esto les paso a los bolcheviques, exactamente igual, a lo mejor vamos demasiado lejos. En todo caso, hay que sacar el mejor partido de la situación. Si se vence a los militares pronto, llegará una República más avanzada y entonces nosotros tendremos posiciones más importantes, y luego ya veremos. Pero no creamos que vamos a tomar el poder inmediatamente". Estábamos un poco por detrás de la gente: tendríamos que haber estado más adelante. También había que tomar ciertas medidas que no se tomaron, habría que haber contenido el éxodo desordenado al frente, organizar las columnas, escoger, seleccionar a personas que eran mejores como redactores de un diario que como milicianos en el frente de Aragón. Incluso se fueron algunos que no habían hecho el servicio militar y les tuvieron que enseñar allí el manejo del fusil.
Naqueles primeires meses a relaçom com o PCE é boa e até existe umha colaboraçom estreita.
"Es decir, que prácticamente hasta el primer proceso de Moscú (el de Zinoviev), hasta finales de agosto, no hubo problemas. Había una gran fraternidad y, además, la concepción de que hacíamos la revolución. Incluso Carrillo y todos ellos lo pensaban...".
"Recordad que Claudín decía que los comunistas iniciaron un proceso de retroceso de la revolución porque Moscú les pedía que fueran hacia atrás y que eso en el partido no sentó muy bien. Por ejemplo, un militante del PSUC que luego lo abandonó, me han contado que en el cuartel general del PSUC, en la Pedrera, cuando llegó Gerö (y no si también Codovila), reunió a los cuadros del PSUC para decirles que se habían equivocado completamente, que era la hora de la República democrática, que no se podía hacer la revolución, que Cataluña no era el Tsi-Kiang, donde los comunistas chinos pueden tener la fantasía del comunismo libertario, pero en Cataluña no se debía establecer un comunismo libertario. Los militantes salieron cabreados".


O assassintao de Andereu Nin imputa-se-lhe a Estaline, que dispujo a Orlov para que o executasse, operaçom que cumpriu um agente vido desde Moscova.
"Espero que se encuentre el documento de Stalin como se ha descubierto su orden de ejecución de la matanza de Katyn" [o massacre em 1940 dos oficiais polacos].
También nos quedan cosas por saber sobre la vida de Nin. Queda por encontrar todo lo relativo a su estancia en Moscú durante los años veinte. Tengo algunas referencias ya que hablé con mucha gente en estos años, cuando con María Teresa buscábamos documentación para el proyecto de una gran biografía de Nin, cuando pensábamos que Olga [su viuda] nos podía ayudar. Hablé hasta con comunistas, por ejemplo José del Barrio, que nos decían que era fantástico lo de Nin en Moscú: "Tú llegabas allí desde Barcelona y si no pasabas por Nin, nadie te hacía caso".
Me acuerdo de que un día, hablando con Andrade del asunto, me decía "Pero ten en cuenta que él asistió a reuniones del gobierno soviético en varias ocasiones. Cuando la visita de Maciá [en 1925] por ejemplo". Del Barrio decía que era "el niño mimado"; Nin veía a todos, a Zinoviev, a Kamenev, a Bujarin, etc. No era el alto funcionario que ha dicho Víctor Alba. Realmente Nin jugó en Moscú un papel muy importante. Una cosa que no se ha dicho es que trató con Lin Schaó-Tsi, el que fue presidente de la República china, de la organización de los sindicatos chinos. Nin estuvo allí trabajando durante diez años, en un período crucial y en la cúspide, estaba en una posición central, no me cabe duda.
A posiçom do POUM quando se produze o golpe de Casado elaborou-na o entrevistado já em França.
"Pensábamos que en España iba a ocurrir una cosa parecida a lo que ocurrió luego en Hungría en 1956. Casado jugó un papel, pero lo que en realidad ocurrió es que Besteiro, Prieto, (Largo Caballero, no, porque lo aislaron completamente), es decir, toda una serie de gente, muchos socialistas y republicanos consideraron que la política de Negrín en manos de los comunistas y la política de Moscú, no llevaba a ninguna parte y trataron de buscar una solución con las relaciones que tenían con ingleses y franceses. Trataron de llegar a un acuerdo [para acabar la guerra]. Incluso algunos militares tuvieron la ilusión de que Franco no sería tan bestia y que se podía llegar a un cierto compromiso político, favorable a los franquistas, pero que no sería la continuación de la guerra civil con aquella represión brutal que se produjo.
Nosotros lo que pensábamos es que podía haber una confluencia entre esos militares, que estaban ligados a personajes como Cipriano Mera, Julián Besteiro e Indalecio Prieto que pensaban más o menos lo mismo, que la resistencia aquella de Negrín no conducía a ninguna parte y que había que buscar una solución. Pensábamos que la irritación de la gente de abajo contra el gobierno y los métodos estalinianos podía provocar algo parecido a lo que luego ocurrió en Hungría, que hubiera habido en Valencia y en otros sitios una insurrección popular. Por eso, yo no admito la tesis de que si Franco hubiera perdido la guerra, los comunistas pudieran ganar. Estaban, en realidad, muy aislados".
O POUM adaptou-se doadamente a clandestinade já que era a sua condiçom habitual após a perseguiçom estalinista. Criárom a Frente de la Libertad para englobar a mais gente.
"Insisto, los primeros periódicos clandestinos en Cataluña fueron los nuestros y el POUM, en los años 1939-1945 organizó la UGT, organizó servicios con Francia, traspasamos guerrilleros en contacto, sobre todo, con los socialistas y con la CNT. Compañeros nuestros hicieron cosas muy heroicas, por ejemplo, un periódico especial para denunciar la muerte de Companys, mitad en la cárcel, mitad en la calle.
(...) El Combatiente Rojo, el primer periódico ilegal en España, aquí en Madrid, una cosa de locura, ¡en el año 1939! Y comienzan a organizarse.
Todos aquellos militantes jugaron un papel excepcional. Por eso, cuando algunos de los compañeros que habían jugado un papel tan importante, se pasaron al PSC, fue muy triste para mí".
Maurín guarda um parecido na sua histórica com Gramsci, dez anos aislado no cárcere para um teórico da revoluçom muito respeitado entre os velhos militantes do POUM. Do ano 1936 dixera que era o ano crucial, ainda que logo nom pudo vivê-lo.



E, a maior prazo, acreditas que deve constituir-se umha terceira esquerda?
"Creo que hay que tener una política unitaria del movimiento obrero. Creo que hay que mantener una fuerza independiente, que hay que hacerla de una manera o de otra, que corresponda a la tradición histórica del POUM, teniendo presente la nueva situación que hay hoy, que se afronte el problema del estalinismo y el problema de toda la experiencia del movimiento obrero, que se haga una fuerza política que discutirá con el PSOE, y hará alianzas, capaz de ir juntos al Parlamento si se puede.
No creo que haya que hacer una fuerza política contra el PSOE, como algunos grupos. Se trata de hacer algo positivo, sobre la base de la experiencia que el movimiento obrero ha tenido, de las tradiciones, de nuestra propia historia y se combate sobre esa base, con las manos abiertas y la posibilidad de crear un estado de opinión que permita la discusión, la confrontación de ideas y las diversas acciones que se puedan plantear".

"Lo que hay que hacer es una crítica radical del capitalismo y de todo lo que supone; por ejemplo, en Alemania están en la fase de crecimiento y hay ¡cuatro millones de parados! Y luego está la bolsa de especulación de Wall Street que, no sabemos, cualquier día puede haber un crack más grave que los anteriores".

Nenhum comentário: